Menu

RUM Social

Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio

Governo pondera atribuição de financiamento a Guimarães

O Ministro da Cultura demonstrou disponibilidade em apoiar financeiramente os espaços culturais de Guimarães.

Uma resposta que surge depois de a deputada do PCP, Carla Cruz, ter questionado o Governo pelo facto de a cidade vimaranense ser a única das três capitais europeias da Cultura nacionais a não receber uma verba do Orçamento de Estado. 


Recorde-se que a Casa da Música do Porto recebe 10 milhões de euros e o Centro Cultural de Belém, em Lisboa, recebe 16 milhões e meio, ambas anualmente. Guimarães não recebe qualquer tipo de valor.

A disponibilidade do Ministro João Soares foi revelada hoje pelo vereador comunista na Câmara de Guimarães (CMG), em reunião municipal. Ainda que a resposta do Governo não refira nenhum tipo de valores a atribuir à cidade, Torcato Ribeiro assinala que é a primeira vez que a possibilidade está em aberto. “Mesmo parecendo geral, é uma resposta que satisfaz e repõe alguma possibilidade de se concretizar a pretensão do município em sustentabilizar os equipamentos que foram criados. Estão criadas condições para que possa haver entendimento entre o Ministério da Cultura e a câmara Municipal de Guimarães”, garantiu.

Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Amadeu Portilha, a resposta vem confirmar a disponibilidade que a Secretária de Estado da Cultura, Isabel Botelho Leal, demonstrou ao município. “Nós sempre tivemos a indicação dela [Secretária de Estado] e do actual Governo,  que, de facto, há uma abertura para encarar este problema de uma vez por todas. Alguns equipamentos culturais  que temos não são de Guimarães, são de uma região, de um país, de uma Europa”, afirmou.


O Ministro da Cultura ressalvou, na resposta a Carla Cruz, a importância da Plataforma das Artes e da Criatividade (PAC) para a cidade e para o país. O vice-presidente da CMG está confiante que o município e o Governo chegarão a um acordo. “Há-de ser encontrado um caminho, entra o município e a tutela, que é fundamental para que a PAC cumpra cada vez melhor o seu papel”, frisou.


Já o vereador da coligação Juntos por Guimarães, André Coelho Lima, assinalou que o Ministro da Cultura não apontou valores, mas que a disponibilidade política é positiva. “Parece que ainda não está nada dito. Há uma mensagem política de que estão disponíveis. Naturalmente que é positivo”, admitiu. O líder do PSD acrescentou que a CMG deveria ter envolvido o Governo na construção da Plataforma das Artes e da Criatividade, tal como fizeram os municípios de Lisboa e Porto na construção do Centro Cultural de Belém e da Casa da Musica, respectivamente. “Estivemos mal nisso. É legitimo que Guimarães queira, à sua dimensão, um envolvimento equivalente ao que há em Lisboa e Porto”, lembrou.

São as reacções dos vereadores da Câmara Municipal de Guimarães à disponibilidade que o Ministro da Cultura, João Soares, demonstrou em apoiar Guimarães financeiramente.

Partilhe esta notícia

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem