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Futuro posto de combustível em Infias criticado pela CEM

A Assembleia Municipal de Braga aprovou a reversão, com alteração do uso do solo, de um loteamento para fins comerciais na freguesia de S. Vicente, junto ao nó de Infias.

O loteamento, com uma dimensão significativa, é propriedade da Braguimo e da PETROCÁVADO e irá, em breve, acolher uma estação de abastecimento de combustível assim como outros espaços comerciais.

No entanto, a alteração, que já tinha sido aprovada em sede de reunião de câmara, não agradou aos deputados do Cidadania em Movimento.

Na noite da passada sexta-feira, na assembleia que decorreu no auditório do IPDJ de Braga, o deputado

Carlos Silva (CEM) pediu a suspensão do processo até que o estudo de mobilidade da Universidade do Minho esteja concluído, isto porque considera que “a solução de colocar uma bomba de gasolina naquele espaço pode inviabilizar uma outra solução qualquer muito mais consistente e sistemática para todo o problema”. “Infelizmente, o executivo não recuou e a assembleia não foi sensível”, lamentou. “Continuamos a dizer que o preço é muito elevado. O promotor do loteamento e empreiteiro, em vez de ser penalizado por não ter qualificado o espaço, agora até vai receber um bónus no sentido de poder implementar ali uma bomba de gasolina”.

O pedido da CEM, único grupo parlamentar a contestar a decisão, não passou na votação. A autarquia frisa que impedir a abertura do posto de abastecimento em Infias resultaria numa pesada indemnização aos proprietários.

Mas são vários os pontos em que o vereador do urbanismo, Miguel Bandeira, discorda da CEM. “Não estava em causa uma degradação do ambiente nesse local porque o próprio abandono, já de si, é um factor de degradação”. Além disso, o vereador sublinha que “esta nova solução compreende uma diminuição, para metade, do volume de construção inicialmente previsto (217 fogos) e, obviamente, um novo contexto de cedências que decorrerá da aprovação do licenciamento dos projectos destas novas operações que vão para lá”.

No entanto, para o Cidadania em Movimento, este é mais um caso em que a Câmara Municipal de Braga “está a favorecer os interesses privados”. Carlos Silva lembrou a concessão da troca de terrenos na zona da Rodovia, a doação de terrenos ao SCB, onde estava previsto um parque verde. “Nunca vemos nenhuma proposta da parte do executivo, em particular do presidente da câmara, no sentido de honrar os seus compromissos de ter uma cidade mais harmoniosa e com sentido de qualidade de vida”, lamentou.

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