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Futuro da UMinho passa pela formação não conferente de grau

O futuro da Universidade do Minho (UMinho) passará, “necessariamente”, pela formação não conferente de grau, por novos métodos de ensino e avaliação, intensificação da internacionalização e fortalecimento da relação entre a instituição e o mundo empresarial. Quem o diz é o reitor da instituição, Rui Vieira de Castro. Em entrevista à RUM no âmbito dos 50 anos da Universidade do Minho, que se assinalam este sábado, dia 17 de fevereiro, sustenta que a instituição “está já a preparar o futuro”, onde a formação não conferente de grau “vai adquirir centralidade”. 

“É um desígnio para a universidade. Vamos ter muito mais do que temos hoje pessoas que vêm de novo à universidade para se capacitarem e aprofundarem os seus conhecimentos”, antecipa.

Sustentando a mutação “muito acelerada dos saberes”, Rui Vieira de Castro diz que todas estas questões, pressupõe, por arrastamento, “uma alteração dos modos de ensinar e de aprender”. Falando de cenários de “articulação entre atividade presencial e atividade à distância”, o reitor diz que “os modos de ensinar e de aprender na universidade vão ter de ser alterados”, exigindo uma maior articulação entre ensino e investigação.

“A UMinho é uma universidade onde se faz investigação fundamental e aplicada. Isto que vamos fazendo de relação com entidades externas vai ter de ser ainda mais explorado e vai ter de estar mais assente na investigação que produzimos”, constata. Além disso, a UMinho “precisa de intensificar a sua internacionalização”.

Também a organização da universidade “vai ter de se adequar aos fenómenos de transformação digital”, realça. Aqui, o reitor da Universidade do Minho defende uma estrutura organizacional “muito mais flexível”.

Quanto aos seus jovens estudantes e analisando o contexto regional com setores da população “ainda com grandes fragilidades”, e muitos bolseiros, Rui Vieira de Castro defende “um olhar diferenciado para determinados grupos sociais”, cuidando da sua integração, acompanhando percursos académicos e processos de transição para o mercado de trabalho.

Assumindo que o desenvolvimento tecnológico e digital está a colocar “novos e inesperados desafios que vêm colocar em crise muitos dos instrumentos e dos métodos tradicionalmente utilizados”, Rui Vieira de Castro está “convencido de que a universidade vai conseguir responder, como sempre respondeu, a transformações muito grandes com que foi confrontada”.

“UMinho tem papel liderante no contexto nacional em matéria de qualificação de docentes e estudantes”


Em entrevista exclusiva à Rádio Universitária do Minho, o reitor sustenta que no que respeita à qualificação dos docentes e dos estudantes e “face às novas circunstâncias”, a UMinho demonstra que “neste particular, não só não está atrasada, como tem até um papel liderante no contexto nacional”.

Admitindo que “é difícil perceber os impactos que vão ocorrer”, o reitor sustenta que a avaliação na educação superior é outro “grande” desafio. Dá o exemplo de iniciativas promovidas pela instituição num passado recente e direcionadas para estudantes e docentes sobre as possibilidades abertas com a Inteligência Artificial. ”Estamos a procurar desenvolver iniciativas que coloquem no centro das preocupações estas matérias”, argumenta. Também neste domínio, o reitor revela que a UMinho apresentou uma candidatura a um programa aberto pelo governo que visa a qualificação dos docentes e dos estudantes face a estas novas circunstâncias.

Rui Vieira de Castro reconhece que há cinquenta anos, foi precisamente “a capacidade de previsão e de definição” de um conjunto de pessoas que “permitiu que a UMinho tivesse um rumo claro para si”.


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