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Festival Correntes d’Escritas junta 100 personalidades de 15 países
A 24ª edição do Correntes d’Escritas realiza-se entre terça-feira e domingo da próxima semana, na Póvoa do Varzim. A cerimónia de abertura acontece na quarta-feira, no casino, onde vão ser anunciados os vencedores dos galardões literários.
Este ano, o ‘Prémio Literário Casino da Póvoa’ distingue a poesia. O júri é constituído por Fernando Pinto do Amaral, Helena Vasconcelos, José António Gomes, José Mário Silva e Patrícia Portela. Estavam cerca de 90 livros na corrida ao prémio e o júri selecionou 11 finalistas.
O ‘Prémio Correntes d’Escritas Papelaria Locus’ distingue poemas escritos por jovens entre os 15 e os 18 anos de países de expressão portuguesa, enquanto o ‘Prémio Literário Luís de Sepúlveda’ galardoa contos infantis ilustrados inéditos. Está aberto a todas as escolas portuguesas, em território nacional e espalhadas pelo mundo, e é dedicado a alunos que frequentem o 4º ano de escolaridade.
Já o ‘Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha Correntes d’Escritas’ dedica-se a uma obra inédita, de romance, poesia ou conto, cuja temática seja centrada na Póvoa de Varzim.
Festival homenageia diferentes autores
O programa conta com cerca de 100 convidados, de 15 nacionalidades diferentes, sendo que 18 escritores se estreiam no evento. A 22ª edição da Revista Correntes d’Escritas terá enfoque em Manuel Rui, escritor angolano que tem sido presença assídua no evento. Esta edição associa-se ainda à comemoração do centenário de Agustina Bessa Luís.
O festival dá lugar ao lançamento de dezenas de livros, incluindo algumas edições municipais. Para homenagear o escritor Luís Sepúlveda, que faleceu em 2020, vai ser apresentado o livro ‘Mundo Sepúlveda’, assinado em parceria com o fotógrafo Daniel Mordzinskim.
A conferência de abertura deste ano vai ser realizada por Manuel Sobrinho Simões, professor catedrático e diretor do Departamento de Patologia e Oncologia da Universidade do Porto, com foco no tema ‘Ciência e Cultura’. A iniciativa decorre na quarta-feira no Cine-Teatro Garret.
Este ano foram escolhidos versos da escritora Ana Luísa Amaral que vão servir de mote para as diferentes conversas. Nas últimas edições, o evento tem apostado no ‘Correntes em Rede’, um curso de formação para professores. A iniciativa está de regresso ao festival, este ano com a curadoria de Luís Carmelo.
Num festival marcado pela escrita existe ainda espaço para o cinema. Na quinta-feira vai ser exibido, no Cine-Teatro Garret, em colaboração com o CineClube Octopus, o filme ‘Campo de Sangue’, de João Mário Grilo.
*Escrito por Patrícia Silva