Famalicão com orçamento de 78 milhões de euros para 2016

Em 2016, a câmara municipal de Vila Nova de Famalicão vai contar com um orçamento de cerca de 78 milhões de euros, mais 7 milhões do que este ano. Paulo Cunha, presidente da autarquia famalicense, disse à RUM que a “prioridade para o concelho continua a ser a coesão social”. “Esta é uma linha central de todo o orçamento que afecta todas as faixas etárias –  os mais novos, com os livros escolares e as bolsas de estudo; os adultos, através do apoio à renda e com as intervenções feitas a partir do projecto “Casa “Feliz; e os mais idosos, com o “passe Sénior” e com outras actividades vocacionadas para esta faixa etária”, acrescenta o autarca.

São mais de 8 milhões de euros para a área social, cerca de 10% do valor total do orçamento municipal para 2016. Paulo Cunha garante, ainda, que o município pretende “continuar a melhorar o parque escolar, até porque, todos os anos, fazemos intervenções nas nossas escolas para que o processo de aprendizagem seja o mais completo e confortável possível”. 

No que à mobilidade diz respeito, o autarca diz que o município vai continuar a modernizar a rede viária do concelho porque “existe uma enorme mobilidade diária, tanto de veículos ligeiros como pesados, que exige uma maior preocupação da autarquia”. 

Em declarações à RUM, José Luís Araújo, da concelhia famalicense do Bloco de Esquerda, lembrou que é importante requalificar a Via Intermunicipal (VIM). Ora, Paulo Cunha lembrou que essa não é uma responsabilidade exclusiva de Famalicão, mas que, ainda assim, tem merecido a atenção da autarquia com “diversos trabalhos de manutenção”. “Fizemos a limpexza das bermas, renovamos a sinalização horizontal e vertical. Ou seja, melhoramos as condições de circulação na VIM”, acrescenta.

Em termos globais, no próximo ano, o IMI, em Vila Nova de Famalicão, vai manter-se inalterado e sofrer uma quebra entre 15 e 20% para famílias com mais de dois dependentes. A autarquia famalicense vai, ainda, proceder à modernização do parque escolar, à requalificação da rede viária e à remodelação das redes de abastecimento de água e saneamento. Estes três itens absorvem a grande fatia dos mais de 28 milhões de euros previstos como despesa de capital do orçamento.