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Faltam 40 mil trabalhadores às empresas do Minho
As empresas da região do Minho precisam de cerca de 40 mil trabalhadores. O número foi avançado pelo presidente da Associação Empresarial do Minho (AEMinho), Ricardo Costa, que pede agilidade e celeridade ao Governo na atração de mão de obra importada. “Faltam quadros médios para o têxtil, metalomecânica, construção civil, eletricistas ou carpinteiros. Passamos muitos anos a formar doutores e engenheiros e esquecemo-nos dos quadros médios e dos cursos técnicos. Felizmente já começam a ser dados novos passos”, apontou.
Ricardo Costa apela à coordenação entre “Governo, autarquias e empresas”, para “tornar as cidades atrativas, onde as pessoas se fixem e se sintam integradas”.
Os países que dispõem desses recursos humanos já estão identificados. “Precisamos de imigrantes do Brasil, Bangladesh, Índia, Paquistão, Angola e Moçambique”, referiu o presidente da AEMinho.
O responsável apela à colaboração “das embaixadas na identificação dessas pessoas” e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) “numa série de processos que encravam a vinda dessas pessoas”. Por cá, Ricardo Costa pede às autarquias e escolas que ajudem no processo de integração destes migrantes.
Por altura da chegada dos cidadãos ucranianos a Portugal, a AEMinho lançou uma plataforma de emprego, denominada Work in Minho, que já foi apresentada à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que assumiu o compromisso de “a fomentar junto do Governo, para que pudesse ser replicada para outras regiões do país”.
A este nível a integração no mercado de trabalho dos cidadãos ucranianos correu muito bem, desde logo pela simplificação dos processos impulsionada pelo Estado central. Em articulação com a AEMinho, o Instituto de Emprego e Formação Profissional, revelou Ricardo Costa, tem estabelecido pontes entre “as necessidades das empresas e os ucranianos que chegaram”. “Há uma série de processos que parecem burocráticos e que conseguirão simplificar, seja ao nível do SEF ou do centro de emprego. Pedimos ao Governo que entenda que não há outra forma de suprimir a falta de mão de obra que não seja importar pessoas. Nesse sentido, é necessário que o que se fez para a Ucrânia se faça para outros países”, finalizou.