Menu

RUM Social

Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio

Externato Delfim Ferreira “é uma escola de ensino público”

“Desmistificar a história dos colégios privados”. Foi com esta intenção que ao início da tarde desta terça-feira a Associação de Pais do Externato Delfim Ferreira, em Riba D’Ave, se juntou à entrada da instituição de ensino para contestar, uma vez mais, o fim dos contratos de associação proposto pelo Governo.

Os pais ainda acreditam no recuo do Ministério da Educação.

Em declarações à RUM, a representante da Associação de Pais, Cristina Rafael afirmou que o externato “não é um colégio particular”, mas sim ”uma escola de ensino público” e uma escola “não de exclusão mas sim de inclusão”. A representante considera que o corte imposto “vai trazer muitas consequências más para os pais e alunos desta escola”.

O Externato Delfim Ferreira conta actualmente com 1500 alunos, oriundos sobretudo de Famalicão e Guimarães. Com o corte, 17 turmas serão retiradas (5º,7º e 10º ano), em causa aproximadamente 45% dos alunos. Cristina Rafael considera que “as dificuldades financeiras” vão aparecer tendo em conta “os reajustes ao pessoal docente e não docente”. Segundo as contas da associação de pais estarão em risco aproximadamente 50 postos de trabalho.

A representante da Associação de Pais do Externato Delfim Ferreira criticou ainda as opções de colocação apresentadas pelo governo. Os pais consideram as escolas do concelho de Famalicão “muito limitadas” e uma das indicadas pelo governo fica em Vila das Aves, a Escola da Ponte que “já não está a funcionar”. Neste momento, naquele local estará instalada uma associação de reformados.

Cristina Rafael lembrou que os pais têm uma palavra a dizer, apontando que sendo o externato “um colégio que está a trabalhar devidamente e tem prestado serviço público ao longo dos últimos 54 anos” e que “não se trata de um colégio elitista. “Não existem restrições para a entrada dos meninos e nenhum está a pagar”, acrescentou, sublinhando que os pais querem continuar a não pagar e a garantir que o externato permaneça como a escola dos filhos.

Partilhe esta notícia

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem