Excelência clínica coloca Hospital de Braga no topo nacional

O Hospital de Braga obteve a melhor classificação do país em “Excelência Clínica”.

São os resultados da última avaliação feita pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), esta terça-feira divulgados. O SINAS, um sistema de avaliação da qualidade global dos serviços de saúde desenvolvido pela ERS, voltou a reconhecer a unidade de saúde bracarense nesta que é a segunda avaliação efectuada este ano.

Em declarações à RUM, o administrador hospitalar, João Ferreira salientou a “honra” que é assumir este destaque que é dado à unidade de saúde bracarense. “É uma grande satisfação ter o hospital a aparecer com este destaque. Desde início que aparecemos neste ranking com bons resultados e vemos com satisfação perceber que os resultados se estão a manter e que garantimos a qualidade e segurança aos nossos utentes”, frisou.

João Ferreira acredita que estes dados esta terça-feira tornados públicos contribuem para dar mais responsabilidade aos profissionais de saúde. “Acho que os resultados são uma garantia para quem nos procura. Sabemos que há coisas que podem correr menos bem, mas tentamos que isso seja o menor possível”, admitiu o responsável que frisou que, no hospital, “não se trabalha para as melhores classificações, mas para os melhores serviços”. João Ferreira destacou o empenho e dedicação de todos os colaboradores e disse acreditar que os profissionais de saúde “vão continuar a fazer bem o seu trabalho”.

Sem querer destacar qualquer um dos serviços, João Ferreira acabou por lembrar o caso de sucesso que acontece na Cardiologia (Enfarte Agudo do Miocárdio) que tem mantido o nível máximo de “excelência clínica” há sete avaliações consecutivas.

Para além da área de Cardiologia, conquistaram a classificação máxima mais sete áreas clínicas: Cirurgia Geral na área da Cirurgia do Cólon, Obstetrícia na área de Partos e Cuidados Pré Natais, Ortopedia nas áreas de Artroplastia da Anca e Joelho e na Cirurgia da Fractura Proximal do Fémur, Cirurgia de Ambulatório, Unidade de Cuidados Intensivos e Tromboembolismo Venoso no Internamento.

João Ferreira sublinhou que tem consciência “da exigência e da atenção que é dada ao modelo organizativo do hospital”, mas lembrou que “não há conhecimento de algum estudo que avalie o hospital de forma negativa”.