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Estudantes portugueses são os menos satisfeitos com docentes do Superior

Os portugueses são os estudantes da Europa que menos valorizam a contribuição dos professores do Ensino Superior para a melhoria da aprendizagem durante o percurso académico. Da lista de 25 países analisados num inquérito da Eurostudent, realizado em 2022, Portugal aparece no fim da tabela nos três indicadores de avaliação dos docentes. Por outro lado, o Azerbaijão é o país onde a influência dos professores no desempenho dos alunos é mais elevada. 

De acordo com os dados, publicados no relatório deste ano da Comissão Europeia sobre o processo de implementação de Bolonha, apenas 28% dos portugueses classificam como muito positivo o feedback que os professores dão ao trabalho realizado, enquanto 37% acreditam que os docentes influenciam o modo como se sentem motivados para obterem melhores resultados. Só 39% consideram que os professores são extremamente bons a explicar os conteúdos lecionados, longe dos 53% da média dos países inquiridos. 

No outro extremo, o Azerbaijão aparece no lugar cimeiro, com 84% dos alunos a avaliarem de forma muito satisfatória as impressões que recebem, 77% a assegurarem que os docentes contribuem para a motivação e 75% a classificarem positivamente a qualidade das explicações. Os professores da Geórgia, Islândia, Letónia e Noruega também têm sucesso entre os alunos. Com indicadores ligeiramente superiores, Espanha também acompanha a tendência portuguesa.

No relatório da Comissão Europeia, que avalia a evolução do Espaço Europeu do Ensino Superior, Portugal destaca-se como um dos seis países onde se verificaram progressos significativos na participação internacional dos estudantes em ciclos de estudo superiores, ao lado da Bélgica, França, Chipre, Grécia, Turquia e Ucrânia. Além disso, a realidade nacional também é elogiada no que diz respeito ao acolhimento de estudantes em situação de emergência por razões humanitárias. De acordo com os dados europeus, de 2016 para 2021 a taxa de inscrição no Ensino Superior em Portugal fixou-se acima da mediana dos 43 países analisados.

c/JN

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