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Estudantes da UMinho em destaque no gnration
Os alunos do último ano de licenciatura em Artes Visuais e os do segundo ano de Música da Universidade do Minho ganharam destaque na programação do gnration, em Braga. Enquanto os finalistas ocupam diversas salas com uma exposição coletiva, os segundanistas realizaram um concerto na blackbox, do espaço bracarense.
Esculturas, intervenções, pinturas e outras obras que os alunos de Artes Visuais da UMinho “quiseram partilhar com a sociedade” estão presentes numa exposição que fica em cartaz até 15 de junho, no gnration. A professora Carla Cruz, responsável pela mostra, destaca que os alunos sempre realizam este tipo de apresentação num cenário que simula “os desafios que vão encontrar no ambiente profissional”. As 17 obras expostas têm como temas desde questões de género à emergência climática.
O estudante José Cunha explica que a sua criação é “uma materialização do processo artístico que desenvolveu ao longo do curso”. Aponta que foram utilizados materiais provenientes da natureza para realizar a gravura no metal, num processo chamado calcogravura. Já Catarina Jorge coloca as “emoções pessoais” e tudo o que tem “carregado” dos momentos finais do curso em uma boneca com “algo de explosivo” e que se desmancha no último dia da exposição.
Já os alunos do segundo ano da unidade curricular de Música Contemporânea apresentaram um concerto na mesma semana. Segundo o professor, Pedro Junqueira Maia, os estudantes desta disciplina tem contato com “ linguagens mais para a frente” e diferentes das que normalmente são ensinadas tradicionalmente durante o curso, como as músicas clássica e romântica.
Parte do grupo que interpretou a obra ‘Synopsis’, de Aram Hovhannisyan, Jael Cohen destaca a oportunidade “muito enriquecedora” de fazer uma apresentação extracurricular. Os ensaios e a apresentação tiveram o olhar presente do autor armeno, o que, para a responsável pelo clarinete, foi uma excelente oportunidade de aprender, mas, ao mesmo tempo, uma responsabilidade acrescida. Lúcia Silva, que teve o papel como maestra desta apresentação, ressalta que cada disciplina, tem um papel único na aprendizagem, mas que “a oportunidade de tocar” é o que mais os “faz crescer”, acredita.