“Estratégia+indústria” quer criar 3300 empregos em Braga

Está apresentado o projecto “Estratégia+Indústria”. O programa tem como base o investimento de 359 milhões de euros por parte 51 empresas e de 14 milhões de investimento público, comparticipado em 85% por fundos comunitários. Enquadra os planos de investimento e de regeneração de áreas empresariais do município de Braga vocacionados para a indústria.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, esteve presente na cerimónia de apresentação do programa e no final disse que é preciso “simplificar a actividade económica, reduzir custos de contexto a quem quer desenvolver a actividade empresarial”. O Ministro da Economia lembrou, ainda, que as autarquias têm um papel “fundamental” para “reduzir os encargos dos empresários portugueses”.

A Estratégia +Indústria enquadra os planos de investimento públicos e privados e de regeneração de áreas industriais de Adaúfe/Pitancinhos, Sobreposta, Celeirós, Ferreiros e Navarra, projetos submetidos ao programa de Pré-Qualificação a Operações de Acolhimento Empresarial do Norte 2020.

Segundo a autarquia, com o investimento ao abrigo do +Indústria projeta-se que o volume de vendas cresça 187 milhões de euros (+23,8%), o VAB cresça 54 milhões de euros (+28,8%), as exportações cresçam 166,5 milhões de euros (+94%), e o EBITDA cresça 19,4 milhões de euros (23,3%) até 2020. Em termos de criação de emprego, o +Indústria prevê a criação de 2.413 de postos de trabalho a criar pelas 51 empresas ao que acrescem mais 900 postos a criar pelo restante tecido produtivo do concelho, num total de 3.313 novos postos de trabalho.

Segundo Ricardo Rio é preciso “qualificar o tecido empresarial” em diversos sectores. Para o presidente da autarquia bracarense é necessário que “as empresas se renovem em linha com a realidade do território”.

O Plano Estratégico para o Desenvolvimento Económico de Braga 2014-2026 assume uma importância na definição do modelo estratégico da economia do concelho, sendo promovido pela InvestBraga/Câmara Municipal, em parceria com a Universidade do Minho, a Associação Industrial do Minho, a Associação Comercial de Braga, a AICEP, o IAPMEI e o IEFP.