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Estará Guimarães a perder moradores para concelhos vizinhos?

Guimarães continua a perder população para os concelhos vizinhos. A acusação é feita pela oposição da autarquia vimaranense, no dia em que a reunião de Câmara descentralizada se realizou na União de Freguesias de Airão Santa Maria, Airão São João e Vermil. Tanto a CDU como o PSD afirmam que a saída de habitantes se deve à falta de transportes para o centro de Guimarães e à dificuldade de construção de loteamentos no concelho.

O vereador social democtrata, André Coelho Lima, deixou os principais números dos últimos CENSOS, em relação à União de Freguesias discutida nesta quinta-feira. Entre 2001 e 2011, Airão (Santa Maria) perdeu 9% , Airão (São João Baptista) contou com menos 6,6% habitantes e Vermil com menos 15,4 % . Em relação aos concelhos vizinhos, em Braga, a freguesia de Escudeiros terá aumentado 6% e Penso (Santo Estêvão) 8%. Joane, em Vila Nova de Famalicão, ganhou 7% de habitantes.


E são várias as razões para a saída dos moradores, como a dificuldade de construção em Guimarães, de acordo com a oposição. Uma moradora da União de Freguesias frisou isso mesmo, na parte da reunião aberta ao público. 

Para André Coelho Lima, há três motivos: a política de solos, falta de alternativas de emprego e transportes. “Três medidas muito rápidas e com grande impacto na população, de forma a que decidam onde fixam casa”.


Torcarto Ribeiro, da CDU, acredita que os problemas de mobilidade nas freguesias periféricas afastam a população, dizendo que a autarquia tem que investir nos transportes. Para o vereador comunista, a constituição da autarquia de Guimarães como autoridade de transportes, adoptado na ultima reunião, “não vai resolver nada”. “Vai significar um esforço financeiro superior ao que tem sido feito até agora”, lembrou.


Para Domingos Bragança, autarca vimaranense, a saída de pessoas para outras cidades não está provada, já que “o que faz sair as pessoas de um país é a falta de emprego” e “Guimarães tem das economias mais fortes da região”.


Já quanto à dificuldade de construção em Guimarães, esta deve-se ao PDM, um documento complexo e que defende as zonas verdes, de acordo com Domingos Bragança. “O PDM foi redigido por diversas identidades governamentais durante 14 anos. Nestas zonas há muitas reservas agrícolas, que têm que ser defendidas. Querem construir prédios de seis andares, mais isso eu não deixo”, afirmou.

A autarquia aproveitou a ocasião para, como habitual em reuniões descentralizalizadas, anunciar obras no local. No caso, tratou-se de mudanças de trânsito na Rua Santa Luzia e uma obra de requalifcação na Escola EB1/Poças.

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