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Escultura de madeira é atracção no campus de Azurém
Nasceu nos jardins da Escola de Arquitectura, em Guimarães, “um novo ex-líbris” da Universidade do Minho. Trata-se da primeira malha estrutural de madeira de que há registo em Portugal e foi construída por 30 participantes de um seminário que aconteceu na academia minhota no último mês.
Esta é uma escultura que resulta de uma tese de doutoramento orientada por Jorge Branco, professor da Universidade do Minho, e que só foi possível graças à colaboração dos estudantes envolvidos na construção. O professor universitário explicou à RUM que o objectivo principal desta construção em espaço público é o de “chamar a atenção” dos que irão passar pelo local. “Queremos provocar a curiosidade das pessoas que por ali passam”, assumiu o professor que frisou o facto de a escultura ter resultado “do aproveitar a realização do seminário e da presença do aluno dinamarquês responsável pela tese de doutoramento”.
Ainda assim, Jorge Branco salientou o trabalho feito por alunos “de Arquitectura e Engenharia que, pelas próprias mãos, deram forma à escultura. Mostraram que é capaz de se construir coisas bonitas e simples a partir da madeira”.
Uma escultura que se baseia na deformação de uma grelha de madeira plana e na relação criada entre a geometria e a eficiência.
Um processo que, ainda assim, acaba por ser “bastante simples”. “Foram 25 alunos que recolheram o material – tábuas – enviado pela empresa e pré-montaram a malha no chão numa zona plana. Só depois se dá a forma. Com os cabos vai-se moldando apertando na base, a estrutura vai-se levantando do chão e vai ganhando aquela forma”, explicou.
Este é um protótipo à escala real de um tipo de estrutura pouco explorada, da qual não há muitos exemplos e estará patente nos jardins do campus de Azurém da Universidade do Minho até ao final do ano.