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Escola de Ciências celebra aniversário a pensar no futuro
A necessidade de financiamento e a expansão da área laboratorial são os principais desafios para o futuro da Escola de Ciências da Universidade do Minho. Esta segunda-feira, Estelita Vaz presidiu pela última vez um aniversário da ECUM, já que deixará a presidência da Escola em Abril, com o término do seu segundo mandato.
No dia em que a Escola celebra o seu 41º aniversário, a presidente disse estar satisfeita com o trabalho que desenvolveu nos últimos seis anos. “Às vezes fui além daquilo que era capaz e o que me valeu foi a minha equipa: os vice-presidentes, a secretária de escola, funcionários e docentes. Todos extremamente empenhados na resolução dos problemas. Por vezes compraram coisas com o seu próprio salário para fazer face aos gastos laboratoriais, para fazer face a este período negativo”, revelou.
Ao longo dos últimos anos têm aumentado o número de alunos da Escola de Ciências. Ainda assim, comparativamente com outras escolas, a ECUM tem menos estudantes em regime de pós-graduação. Estelita Vaz referiu que essa baixa se deve à falta de condições da área laboratorial. “Continuo à espera desse dia em que o edifício venha a ser projectado. A verdade é que, durante reitorias sucessivas, não houve investimento na manutenção. Agora, finalmente está a ser feito um investimento grande na manutenção. Ainda assim, faz falta a expansão de areas laboratorais para acolher projectos de pós-graduação que sejam realmente competitivos”, adiantou.
A presidente da Escola de Ciências lembrou ainda que a falta de financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia tem sido uma grande luta ao longo dos últimos anos. “Os Centros de Matemática, Física e Química, onde a prestação é “muito boa”, mas mesmo assim a FCT não a reconheceu. Foi preciso interpôr recurso. O primeiro melhorou dois centros mas não o terceiro, e não o suficiente para ter financiamento. Agora estamos à espera que nos digam os resultados”, revelou.