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Eramus + com recorde de candidaturas recebidas
É um novo recorde no número de candidaturas recebidas pela Agência Nacional Erasmus +, Juventude em acção.
A estrutura nacional, com sede em Braga recebeu, nesta ronda que marca o início do ano, 290 candidaturas. 2017 é um ano em que estão disponíveis, em relação a 2016, mais 1 milhão e 400 mil euros para distribuir para projectos nacionais, uma verba total que ronda os 6 milhões de euros e que, ainda assim, “não vai chegar para apoiar todos os possíveis beneficiários”.
À RUM, o director da Agência, Pedro Soares, salientou o “trabalho intenso” que foi desenvolvido pelas organizações nacionais que trabalham em prol dos jovens e garantiu que o caminho trilhado é o desejável.
“Estamos no bom caminho e é bom sinal haver uma procura maior de organizações a este tipo de financiamentos e haver organizações e jovens que querem realizar os valores europeus e implementar projectos que, para além de contribuírem para a mobilidade de jovens, fomentam a inclusão daqueles que têm menos oportunidades”.
Pedro Soares explica que os roteiros que a Agência tem cumprido um pouco por todo o país têm ajudado a estes números registados nas últimas rondas, explicando que “ronda após ronda os números são superados”.
“Os roteiros de disseminação e as oportunidades de disseminação e de informação sobre estas matérias têm sido reforçados e temos tido uma correspondência quase imediata daquilo que são as candidaturas que recebemos”.
O responsável sublinhou que “há candidaturas de todos os distritos e das regiões autónomas da Madeira e Açores” e salientou “o factor multiplicador que uma candidatura única num qualquer distrito pode ter para o futuro”.
Lisboa, Porto e Braga são as regiões de onde surgem mais candidaturas.
A Agência encontra-se, neste momento, em fase de avaliação das candidaturas, mas para já, e olhando para fases anteriores, consegue-se perceber as áreas mais visadas nas mesmas: “A tendência tem sido que os projectos se centrem na área da inclusão, com especial destaque no envolvimento de jovens com menos oportunidades”.
“Pontualmente aparecem projectos acerca da forma como os jovens podem ajudar no processo de integração de refugiados e requerentes de exílio e emigrantes”, indo ao encontro das expectativas europeias que apontavam neste sentido.
Ainda assim, Pedro Soares lembra que “este é um programa que continua a valorizar a aprendizagem intercultural, a educação não-formal e o diálogo intercultural e direitos humanos”.
Este número de candidaturas recebidas (290) constitui um recorde desde o início do programa, em 2014.