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Empresa de Famalicão transforma resíduos em plástico reutilizável

Há uma empresa em Vila Nova de Famalicão que transforma resíduos em soluções de plásticos mistos 100% reciclados e 100% recicláveis.

Chama-se Resifluxo e nasceu há nove anos, no seio do grupo de engenharia e construção ACA, para fazer “a gestão global de resíduos”. “Primeiro, com os resíduos das próprias obras do Grupo Aca, mas depois evoluiu para a gestão

global de resíduos, sejam industriais, de construção ou perigosos”, explicou, à margem do Roteiro Famalicão Created IN, esta quinta-feira, o administrador da empresa, Joaquim Carvalho.

Depois disso, surgiu o projeto Wuud, para incorporar os resíduos “e evitar que fossem parar a aterros ou incineradoras”. Os perfis de plástico podem ser aplicados “em passadiços, floreiras, bancos e tudo que é imobiliário urbano, marcação de percursos pedonais”. “É um excelente substituto da madeira e estamos em fase avançada de desenvolvimento de um perfil estrutural que nos vai permitir ainda mais aplicações e quase substituir as aplicações de madeira”, acrescentou o responsável.

Estes plásticos sustentáveis são depois reintroduzidos na cadeia de valor, contribuindo assim para uma economia cada vez mais circular. Um exemplo de sucesso que parte de Famalicão para o mundo, até porque 90% da produção tem como destino a exportação.

Mário Passos elogiou a nova vida que é dada aos resíduos, que, muitas vezes, têm como destino “rios ou mar”. “O que esta empresa faz é um aproveitamento, que é aquilo que eu defendo, a reutilização dos lixos, que, aliás, devíamos chamar matérias-primas”, apontou o autarca.

Famalicão prepara-se para avançar com um projeto de reutilização de matéria orgânica, que “também pode ser aproveitada para fertilizantes”. “Famalicão está a dar um contributo para que o nosso planeta seja cada vez melhor”, finalizou.

A Resifluxo investiu dois milhões de euros neste projeto, que o ano passado rendeu, ao nível da faturação, um milhão de euros. Este ano, a empresa espera crescer na ordem dos 60% só com a faturação referente à transformação dos resíduos.

No total, a empresa tem um volume de faturação a rondar os quatro milhões de euros.

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