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Eficiência energética era “uma vergonha” na UMinho

“A Universidade do Minho estava, há cinco anos, uma vergonha do ponto de vista da sua eficiência energética”. Quem é o diz é um dos directores da Agência Universidade do Minho para a Energia e o Ambiente (AUMEA), Renato Morgado.

Esta agência foi criada em 2010 e em dois anos conseguiu reduzir a factura energética da Universidade do Minho em 10%. Agora, urge mudar mentalidades, assumem os responsáveis. O professor jubilado considerou que eram cometidos muitos erros no passado no seio da academia. “Todos gastavam a energia que lhes dava na cabeça e conforme queriam numa indisciplina completa. Havia erros do ponto de vista técnico e do ponto de vista do comportamento humano”, assume o director que percebeu ser “evidente que não era difícil obter poupanças. Bastava um pequeno esforço de racionalização de procedimentos, quer técnicos quer humanos”.

Da direcção faz ainda parte um estudante, dirigente da Associação Académica. André Pereira lembra que a AUMEA pretendia agir rapidamente sobre este problema. “Foram implementadas algumas acções. Foram realizadas algumas campanhas, nomeadamente a campanha STOP que serviu para sensibilizar todos os estudantes e restante comunidade académica para os consumos de energia”, lembrou André Pereira.

O estudante adiantou ainda que “a Universidade do Minho tem uma factura anual de energia a rondar os dois milhões de euros”.

Ainda assim, considera André Pereira, que este trabalho da agência tem sido importante: “Estão colocados pelo campus os ‘10 mandamentos para a boa utilização da energia eléctrica’. Houve bons resultados a registar. Conseguimos poupar 10% da energia em 2012-2013, ainda assim, essa poupança não se reflectiu em euros porque a Universidade cresceu, há mais alunos e mais edifícios”.

Renato Morgado diz que este ritmo de poupança tem tendência a aumentar nos próximos anos e dá o exemplo na Escola de Engenharia. “Nesta escola está a funcionar um grupo que se chama ‘Grupo para a eficiência energética’ que está, no local, a ver como os fluxos energéticos são feitos, tentando poupar à custa dos comportamentos. Tudo isto está no princípio, mas acho que tem tendência para aumentar”, declara.

A substituição de lâmpadas, o melhor isolamento dos edifícios, a necessidade de garantir eficiência dos sistemas de ar condicionado e racionalização da utilização da energia são alguns dos procedimentos adoptados após identificação da AUMEA. 

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