“Educação e habitação” são prioridades de Paulo Cunha

O candidato apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP à presidência da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, destaca a “criação de condições para que os jovens do concelho possam realizar”, como sendo uma prioridade do programa eleitoral. A aposta na educação, na formação e na habitação para jovens são aspectos “necessários para o desenvolvimento do concelho”. O programa assenta numa linha orientadora socioeconómica, com medidas que apenas serão implementadas “se passarem no teste da sustentabilidade” que comporta questões ambientais, geracionais e económico-financeiras. No programa eleitoral apresentado esta segunda-feira, a educação dos jovens mereceu destaque no discurso de Paulo Cunha. A chegada de uma unidade de ensino do Instituto Politécnico do Ave (IPCA) “é um propósito da própria instituição” que será implementado.

Fixar os jovens famalicenses no concelho é uma das “maiores apostas”. Em articulação com programas nacionais e internacionais, nomeadamente o “Porta 65”, o autarca pretende fixar o IMI na taxa mínima em habitação para jovens, criar uma bolsa municipal de habitação e aplicar a tarifa social na água, saneamento e recolha de resíduos. 

O objectivo passa por “incentivar os que nasceram aqui [Famalicão] a ficarem e cativar para morarem na cidade os que aqui não nasceram”, considera.

E que outras medidas fazem o programa eleitoral da Coligação “Mais Ação, Mais Famalicão”? O aumento da diversidade cultural, descentralizar a cultura, “criação e melhoria dos equipamentos” são as principais medidas para estimular a arte no concelho. A criação da rota camiliana e até mesmo uma trajecto turístico empresarial, aproveitando a força que a indústria tem em Famalicão, são propostas que ajudam a potenciar a cultura e o turismo da região. Para desenvolver a cultura, o “aproveitamento de fundos comunitários” pode ser uma mais-valia “para a criação de oportunidades”, revela, Paulo Cunha. O desporto também tem espaço na lista de prioridades para as autárquicas. O candidato quer os famalicenses a praticarem mais desporto, optando por bons hábitos desportivos. A criação “de infra-estruturas” é um objectivo, onde todas as modalidades terão o seu espaço.

A mobilidade, como havia referido na entrevista à RUM, é aspecto que “pode ser melhorado”. A rede de transportes pode ser alargada a todas as freguesias, mas essa é uma medida que “não depende exclusivamente da Câmara Municipal”. Pretendem-se hábitos mais amigos do ambiente, para um Famalicão mais sustentável. Até mesmo o consumo excessivo de energia preocupa, pois “em menos de oito meses consumimos o que estava estipulado para 12 meses”, revela. A sustentabilidade que o candidato refere, “não passa apenas pela economia”, e o ambiente, principalmente a valorização dos rios e a plantação de 25 mil árvores, são medidas para criar um concelho mais amigo do ambiente.

Politicas em prol dos animais também estão a ser estudadas. A protecção, vacinação e adopção são alguns dos planos que a coligação de direita tem, caso vença as eleições autárquicas.

Por: Paulo Costa