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Edifício do Castelo: leilão mantém-se

Da reunião de ontem entre o autarca bracarense e os representantes da administração da Infraestruturas de Portugal (IP) ficou a certeza de que o leilão que Ricardo Rio queria suspender vai, afinal, manter-se. 

Recorde-se que a autarquia está há alguns meses a negociar com a Universidade do Minho, detentora da outra parte do edifício do Castelo, a transferência de propriedade para o município.

O actual executivo bracarense pretende a concretização de um projecto de reabilitação deste edifício situado no centro histórico.

No comunicado pode ler-se que “perante as informações recolhidas junto da Administração da IP quanto à premência e oportunidade desta operação no quadro do processo de alienação de activos não estratégicos desta entidade e à expressão de diversas manifestações de interesse na participação de tal leilão, percebe-se que não seja já possível suspender (como chegou a ser equacionado) a concretização do leilão na data aprazada”.

Ainda assim, o Município de Braga reiterou a sua “disponibilidade para encetar um processo de negociação privada com a IP, na eventualidade do leilão ficar deserto ou de agilizar com o potencial adquirente a conciliação de projectos com a parcela que o Município pretende adquirir à Universidade do Minho”.

Sendo assim, a autarquia bracarense optou por não licitar a parcela no leilão agendado para o próximo dia 29. Vai “aguardar com expectativa o desenrolar deste processo, na certeza de que o mesmo terá como desenlace o desejável esforço de revitalização desta zona da cidade de Braga”.


Ainda assim, o município está disponível para encetar um provesso de negociação privada na eventualidade do leilão ficar deserto.


À RUM, Ricardo Rio justificou a decisão dizendo que “não é desejável” o município entrar em licitação com promotores de natureza privada. “Naturalmente que, se houver interessados, vemos isso como positivo. Estaremos disponíveis para acertar com eles – assim que tenhamos a propriedade do resto do edifício depois da negociação que estamos a encetar com a Universidade do Minho – um projecto de revitalização para o edifício no seu todo. Se não houver interessados, estaremos diponiveis para negociar de forma particular com a Infraestruturas de Portugal”, reiterou.

O autarca bracarense ficou satisfeito com a reunião de ontem com os representantes da administração da Infraestruturas de Portugal. “Por um lado houve disponibilidade para encetar esses contactos, que infelizmente não foi possível fazer antes. A própria expressão de interesse no edifício parece-me algo positivo. Não é um edifício que valha pelo seu valor patrimonial.  Vale por aquilo que é a actividade que lá possa ser desenvolvida. Ao haver promotores privados que queiram desenvolver projectos, é positivo para a regeneração da cidade”, afirmou o autarca.


No que toca ao edifíco das Convertidas, Ricardo Rio garantiu à RUM que não há nenhuma intenção de alienação por parte da Direcção Geral do Tesouro. “Em reunião com os responsáveis, disseram-me que o que havia é a sinalização de edifícios que não são estratégicos, que estão aptos para uma eventual negociação. Tendo em conta as conversações que houve ainda durante este mandato, a Direcção não fará nada sem contactar a Câmara Municipal de Braga. Até face às especificiadades monumentais do próprio edifício”.

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