Menu

RUM Social

Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio

“É uma máquina poderosíssima que deve ser posta à disposição da comunidade”

O impacto de um supercomputador na sociedade civil. Foi com base nesta premissa que dezenas de empresários se reuniram, esta quarta-feira, no Campus de Azurém, em Guimarães, numa iniciativa englobada no Dia Aberto ao Conhecimento, promovido pela Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI), pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e pela Universidade do Minho.


Além de terem oportunidade de visitar o Deucalion, de acordo com o vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, os participantes puderam conhecer as especificidades de “uma máquina poderosíssima que deve ser posta à disposição da comunidade”. A transferência de conhecimento dos centros de investigação para as empresas foi um dos vetores abordados ao longo do dia.

Nuno Gonçalves, membro do conselho diretivo do IAPMEI, defende que “a investigação fundamental seja transformada em investigação aplicada junto do tecido empresarial”. “Queremos que as empresas possam testar novos produtos, processos produtivos, a utilização de algoritmos na área da robótica, da segurança e da indústria, como, por exemplo, dos moldes”, assinala.


O Deucalion, em funcionamento há cerca de um ano no campus vimaranense, foi instalado pela Fujitsu. Com escritórios em Braga, conta também com um supercomputador, o Fugaku, sediado no Japão. Como adianta o responsável operacional da empresa pela transformação digital, um dos exemplos já testados serviu para “analisar o impacto de um tsunami, implementando medidas de evacuação da população”.


Outra abordagem, segundo Rui Pinheiro, relacionou-se com um hospital de Tóquio. “A ideia foi perceber de que forma o genoma resiste ao tratamento do cancro. Assim, é possível criar tratamentos especializados e personalizados para cada pessoa”.

A montante do Deucalion, o Campus de Azurém vai sediar o Centro Nacional de Computação Avançada, que deverá estar operacional em 2026. António Bob Santos, membro do conselho diretivo da FCT, é da opinião que será “uma mais valia que permitirá alavancar a capacidade de supercomputação”, estimulando a sua utilização por parte dos diferentes atores da sociedade, desde empresas até entidades públicas, como municípios.

Partilhe esta notícia

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem