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É de pequenino que se torce o “Pinheirinho” em Guimarães
A cidade de Guimarães já vive as tradições únicas de São Nicolau, que começam hoje com o “Pinheirinho” dos mais pequenos e que, por nove dias, fazem da cidade berço local de “maçãs, moinas, pregão, caixas e bombos”.
No entanto, e enquanto não chega a grande noite do “Pinheiro”, esta manhã de terça-feira, saiu um dos cortejos mais calorosos, com a Irmandade de São Nicolau, juntamente com os Nicolinos, rumarem à Torre dos Almadas com a figura de São Nicolau.
“Esta imagem fica ali durante nove dias para ser venerada”, refere o juiz eleito da irmandade, Carlos Sousa.
Centenas de crianças acompanharam este ritual que, e como explica Carlos Sousa “serve para não deixar morrer a tradição da irmandade, dos Nicolinos e Pinheiro”. Desta forma, infantários e creches percorreram várias ruas do centro, entre a Câmara de Guimarães e a rua Rainha Dona Maria II.
De caixa “a tira colo” e baquetas na mão, a pequenada tentava acompanhar o “Pinheiro” dos mais graúdos.
Adriana Costa, educadora da Dona Estefânia, instituição de solidariedade social do centro histórico de Guimarães, refere que eles começam bem cedo a preparar as Nicolinas. “Eles preparam as escolas, visitam a capela de São Nicolau, a Torre dos Almadas, assim como acompanham o pregão, fazem as moinas e as maçãzinhas. Esta tradição é vivida com intensidade, com os pais e toda a comunidade escolar a participar”, destaca Adriana Costa.
Ligado também à cidade de Guimarães, Rui Barreira, director distrital da Segurança Social de Braga, acompanhou o cortejo. “Para mim é especial, pois fiz parte de duas comissões de Nicolinos. Aliás, sou de corpo e alma um nicolino, e tento acompanhar este cortejo que envolve um lado social das instituições vimaranenses”, destaca Rui Barreira.
Com as Nicolinas já na rua, Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, desejou “uma festa intensa e sem excessos”.
Por: Nuno Cerqueira