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DGEstE mantém EB1 de Coucinheiro aberta
Afinal haverá novo ano lectivo na Escola Básica de Coucinheiro, em Braga. Depois da intenção de encerramento manifestada pela DGEstE, e que contava com o apoio inicial do município de Braga, a Direcção Geral de Estabelecimentos Escolares terá acatado as reivindicações dos pais daquelas crianças de Palmeira e os partidos políticos da oposição na Câmara Municipal de Braga.
Na reunião de câmara do passado dia 9 de Julho, representantes da associação de pais da EB1 de Coucinheiro reiteraram a importância de manter a escola aberta no próximo ano lectivo – com 24 alunos inscritos – e o município admitiu que todas as possibilidades continuavam em cima da mesa. Em causa o facto de a escola não registar novas matrículas há dois anos consecutivos, segundo o pelouro da Educação. No entanto, os pais das crianças da EB de Coucinheiro acusaram a directora de pressionar os encarregados de educação a matricular as crianças na Escola Bracara Augusta nos últimos dois anos lectivos.
Esta terça-feira, Partido Socialista e CDU congratularam-se com a decisão da DGEstE de manter as duas valências (pré-escolar e 1º ciclo) em funcionamento, acusando a maioria na câmara de Braga de “insensibilidade”.
“Vale a pena lutar”, defende vereação socialista na CMB
Liliana Pereira, vereadora do Partido Socialista, sublinha que esta é a prova de que “vale a pena lutar”. “A câmara estava impávida e serena e concordou com o encerramento”, recordou. O recuo da DGEstE comprova, na opinião dos socialistas, que “estavam reunidas as condições para o funcionamento da escola, e com turmas não mistas”. Liliana Pereira lamenta ainda a posição do presidente da Junta de Freguesia de Palmeira, que votou contra a moção que defendia a manutenção da escola. A vereadora socialista insistiu ainda na ideia de que o município de Braga estaria interessado em “encerrar a escola e ceder as instalações a alguma instituição de relevo”. Liliana Pereira referia-se à possibilidade de instalação de um posto da GNR no edifício da EB1 de Coucinheiro.
Carlos Almeida, vereador da CDU: “Deve servir como um exemplo para o futuro”
Para a CDU, a decisão da DGEstE comprova que a insistência do partido sobre a continuidade da escola fazia sentido. O vereador Carlos Almeida recordou que a CDU levou pela primeira vez o assunto à reunião de câmara para que o município alterasse o seu parecer inicial. “Mais tarde conseguimos mostrar que o número de alunos era suficiente e a decisão só pode deixar toda a população da freguesia satisfeita”, defendeu o vereador comunista.
Além disso, Carlos Almeida avisa que esta situação “deve servir de exemplo para o futuro”, acusando a câmara de Braga de ser “muitas vezes conivente com os encerramentos”, não tendo “um papel activo em defesa do serviço público e de criar condições para que as escolas se mantenham abertas”.