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Depois de vários atrasos, arranca obra da Escola Superior de Hotelaria em Guimarães
Está tudo a postos para o arranque da Construção da Escola Superior de Hotelaria e Turismo na Quinta do Costeado, em Guimarães, empreitada a cargo do Município vimaranense. O processo surge atrasado depois de um primeiro concurso ter ficado deserto. Entretanto, a autarquia lançou um segundo concursco com um preço base mais alto cerca de 4Milhões de Euros, que viria a despertar o interesse de construtoras.
Projetada pela WorkBook e adjudicada ao Agrupamento Costeira – Engenharia e Construção, S.A. e NVE Engenharias, S.A. a obra deverá prolongar-se por um prazo de 730 dias.
O projeto, no valor de aproximadamente 15,5 milhões de euros (15 488 862,06€), abrange a reabilitação de edifícios históricos, transformando a Casa do Costeado (edifício A), as cavalarias/celeiro (edifício B) e uma construção anexa (edifício C) num hotel académico (edifício ABC) e construindo um novo edifício (edifício F) para a instalação da Escola Superior de Hotelaria e Turismo.
A proposta de adjudicação foi votada em sede de reunião de câmara no passado mês de junho.
Recorde-se que este processo está atrasado depois de nos finais de 2022 o concurso público ter ficado deserto. Na altura, o preço base estava fixado em 11,3Milhões de Euros. Entretanto, com base no aumento de custos, a equipa liderada por Domingos Bragança optou por aumentar o preço base para 15,5ME.
A Casa Senhorial existente será recuperada para funcionar como Escola-Hotel, com um conjunto de quartos reduzido que albergará hóspedes e que terá como único objetivo a colocação em prática dos conhecimentos adquiridos durante os cursos que serão ministrados pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave naquele espaço.
Edifício pedagógico, edifício escola-hotel e cozinha são as principais valências
Na zona das antigas adega e cavalariça, será instalado uma cozinha com o mesmo intuito. O novo espaço a ser construído, e que terá como função a vertente pedagógica, terá 5 pisos (sendo um deles subterrâneo). Aí ficarão instaladas valências como salas de aula, salas de professores, laboratórios, cozinha, cafetaria, cantina, auditório, serviços administrativos, entre outras. Serão utilizados materiais de baixo custo de manutenção, como a madeira lamelada e o acabamento cerâmico das partes exteriores.
O edifício terá ainda uma esplanada voltada a poente e, no último piso, uma cobertura que se pretende como espaço verde. Haverá ainda um conjunto de pátios que se projetam numa estrutura de vidro aberta, para aproveitamento da luz natural. A possibilidade de ligação à ciclovia e a percursos pedonais está equacionada, bem como a utilização de uma área ao ar livre para a realização de eventos, coabitando e integrando-se nas zonas verdes pré-existentes.