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Democracia participativa é “antídoto para extremismos”

Braga foi esta quinta-feira o palco de uma discussão em torno da democracia participativa no espaço ibero-americano. Estas dinâmicas, que englobam o contributo da população nas decisões dos órgãos de gestão, vão assumindo cada vez mais protagonismo na sociedade e afirmam-se como uma possível solução para algumas “quebras de confiança” que estão a surgir nos estados democráticos.

A sessão que decorreu no GNRation contou com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Rede de Autarquias Participativas, que explicou que a democracia actual “precisa de ser aperfeiçoada”. “Todos temos a consciência que a democracia como melhor modelo de governança, não é perfeito. Nestes tempos, de um Mundo estranho, a democracia participativa e colaborativa é uma forma de regenerar a democracia, sem colocar em causa a democracia representativa”, explicou Carlos Carreiras que lembrou que é necessário “reganhar a confiança dos cidadãos”.

O também presidente da Câmara Municipal de Cascais enalteceu o trabalho que tem sido feito no espaço ibero-americano, dando o exemplo positivo da cidade de Braga e recordando que “todo o mundo ibero-americano está cada vez com maior pulsar no reforço das ferramentas de democracia participativa”.

Carlos Barreiras assumiu igualmente que as perdas de confiança dos cidadãos na democracia “dão espaço ao aparecimento de movimentos populistas e radicalistas”. “Estes movimentos de democracia participativa podem servir de antídoto para esses movimentos que ninguém quer e que ninguém deseja”, concluiu o responsável.

O presidente da Câmara de Braga também marcou presença na sessão desta tarde. O edil bracarense assumiu que o município tem feito o esforço por envolver os cidadãos, lembrando os exemplos de ferramentas como o Orçamento Participativa, o “Nós Propomos”, o Parlamento Concelhio Jovem e o Orçamento “Tu Decides”, para além da realização das reuniões camarárias e assembleias municipais descentralizadas. “Temos procurado dinamizar esses espaços de debate e envolver as instituições e cidadãos aí representados para darem contributos para melhorar as políticas municipais nas áreas onde são visados”, recordou o edil.

Ricardo Rio recordou a proposta de Braga para reduzir a idade de voto para os 16 anos. “Julgamos que essa é também uma das formas de estimular os jovens a participar activamente no processo democrático”, concluiu. 

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