Crescimento populacional leva CMB a “acelerar investimentos em escolas”

Fruto do crescimento populacional, a Câmara de Braga tem acelerado alguns dos investimentos nas escolas do concelho, para que possam acolher mais alunos. A tendência inverteu-se e, se há uns anos, as escolas fechavam por falta de alunos, atualmente alguns estabelecimentos de precisam de ver reforçado o número de salas.

A informação foi partilhada pelo presidente, Ricardo Rio, esta terça-feira, à margem da inauguração da requalificação da Escola Básica de Figueiredo.

“Há 10 anos tínhamos salas a encerrar, sobretudo nas zonas mais periféricas do concelho. Hoje, é precisamente o oposto, é um pedido recorrente de disponibilização de mais salas e de criação de novos equipamentos”, salientou o autarca. Ricardo Rio lembrou ainda que, em Braga, as escolas têm “capacidade integradora”, havendo casos em que acolhem alunos de 30 ou 40 nacionalidades diferentes. “É algo absolutamente notável e ilustrativo da capacidade de trabalho dos agrupamentos”, acrescentou.

Apesar do crescimento da população, o autarca explica que Braga não está ainda a sentir “constrangimentos” ao nível das escolas, mas o aumento populacional tem exigido que se “acelerem alguns investimentos”. “Nas reabilitações que têm havido, tem existido a expansão do número de salas, em alguns sítios reconfigurações de espaços para disponibilizar novas salas, mas diria que não temos ainda uma situação de constrangimento de dificuldade”, detalhou.

A obra na Escola Básica de Figueiredo incluiu a remodelação do edifício existente e a sua ampliação para albergar o jardim-de-infância da Freguesia, tranformando o espaço num Centro Escolar, representou um investimento superior a 1,8 milhões de euros. “Uma escola é o pilar de desenvolvimento de qualquer território, do ponto de vista demográfico, social e até económico, numa lógica de futuro”, referiu Ricardo Rio, enaltecendo a necessidade de as infraestruturas acompanharem o “trabalho pedagógico desenvolvido em todos os agrupamentos”. A autarquia, disse ainda, tem tentado “criar as melhores condições possíveis em todos estes equipamentos escolares”, ainda que “não é uma coisa que se consiga fazer de um momento para o outro e em todos os equipamentos”.