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CPCJ de Braga com mais processos em 2015
Aumentou o número processos a cargo da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Braga. A entidade terminou o ano passado com quatrocentos e vinte processos activos. Um número superior aos anos 2013 e 2014. Já este ano, entre Janeiro e Abril, a entidade abriu 120 novos processos. Uma revelação feita pelo presidente da estrutura local aquando da apresentação do programa de celebração do Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, esta tarde.
Para o presidente da CPCJ bracarense, o aumento deve-se à maior sensibilização da população. Paulo Ferreirinha afirma que a atenção dos cidadãos e de várias entidades resulta em mais denúncias, já que “as pessoas estão mais sensíveis e atentas às problemáticas dos maus-tratos”, o que faz com que “façam mais denúncias às entidades de primeira linha, como Centros de Saúde e Escolas”. O responsável garantiu que “o aumento não significa que haja mais violência, mas sim mais sensibilização”.
Absentismo escolar, violência doméstica e neglicência a nível dos cuidados básicos foram as principais problemáticas que motivaram a abertura de 120 processos entre Janeiro e Abril deste ano. Um número que, garante o presidente da CPCJ, “vem na média dos últimos anos, já que abrimos cerca de dez processos por semana”. De acordo com Paulo Ferreirinha, a Escola é a entidade que mais casos sinaliza, ainda que “a GNR e a PSP tenham aumentado o número de denúncias, principalmente nos casos de violência doméstica”, revelou.
CPCJ de Braga com onze técnicos, mas apenas quatro a tempo inteiro
Na passada sexta-feira, a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens admitiu a possibilidade de dotar as Comissões locais de mais técnicos a tempo inteiro. De acordo com Paulo Ferreirinha, a seccção de Braga conta com onze técnicos, quatro a tempo inteiro sendo que dois desses são da Câmara. A tempo inteiro, pela autarquia, está o próprio Paulo Ferreirinha e uma técnica em estágio profissional. Há ainda duas técnicas, uma do Ministério da Educação e outra da Segurança Social, que estão também a tempo inteiro. Os restantes sete trabalham entre um dia e um dia meio por semana. “Tendo em conta o número de processos, o ideal seria termos cinco a tempo inteiro e por isso vamos batalhar junto da Comissão Nacional para que isso aconteça”, afirmou o presidente da CPCJ de Braga.