Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
“Corais é uma auto-estrada para Ricardo Rio” – Jorge Cruz
Jorge Cruz afirma que a candidatura de Miguel Corais pelo PS significa que “há mais uma obra em Braga: abre-se uma auto-estrada para Ricardo Rio”.
No programa Praça do Município deste sábado na RUM, o comentador socialista manifestou-se muito crítico em relação à escolha e pouco confiante quanto às possibilidades de Miguel Corais nas eleições autárquicas agendadas para 1 de Outubro. Jorge Cruz aponta que “não se trata de uma candidatura credível, com peso suficiente para retirar votos à coligação juntos por Braga e recuperar alguns dos votos que o PS perdeu” em 2013.
“Era preferível o PS não ter candidato e apoiar Carlos Almeida”
O comentador da RUM assume que Miguel Corais “não é claramente o seu candidato” e afirma que preferia que o PS apoiasse Carlos Almeida, candidato pela CDU. “Para fazer isto era preferível o PS fazer a mesma coisa que fez no Porto e que eu já critiquei, que é não ter candidato e encontrar um outro a quem apoiar. Aqui em Braga seria melhor, e daria mais frutos se o PS não apresentasse candidatura e apoiasse a candidatura da CDU”, defendeu, reconhecendo que se trata de uma posição “um pouco dura”.
Cruz acrescenta que se trata de “suicídio político” e diz que Miguel Corais coloca em causa o trabalho realizado no último ano por Artur Feio, presidente da concelhia (que não se quis candidatar).
Por sua vez, o comentador João Granja critica as primeiras declarações do candidato do PS. O social democrata “estranha” que Miguel Corais “suba ao palco maltratando os vários grupos do PS, descolando da herança de Mesquita Machado sem capital de ideias”.
Carlos Almeida diz que o PS não trabalhou como deveria na oposição ao longo destes quatro anos e alinha na ideia de Granha quando diz que é uma candidatura estranha. “Não é alguém que apareça de novo. Custa-me aparecer esta ideia de que se coloca o conta quilómetros a zero”, começou por referir, alertando que “surge quase como a única escolha na comissão política”, quando na realidade “é a única escolha depois de seis tentativas”.