Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
Convento de S. Francisco, a nova casa da Unidade de Arqueologia abre em setembro
“Um espaço diferenciador e mais um ponto de atração turístico de Braga”, é assim que a vereadora Olga Pereira define o renovado Convento de São Francisco, em Real, que abrirá ao público no próximo mês de setembro, após uma intervenção profunda e minuciosa. O equipamento será também um local de estudo e investigação, já que se torna a partir de agora a nova casa da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho. Aliás, caberá à instituição a responsabilidade de elaborar previamente um circuito de visitação que vai incluir os dois pisos do Convento. Nesta dimensão, prevê-se que o equipamento tenha um horário de funcionamento determinado para o efeito.
Esta quinta-feira, uma equipa constituída, entre outros elementos, pelo presidente do Município de Braga, Ricardo Rio, pelo presidente da CCDR-Norte, António Cunha e pela vereadora das obras municipais, Olga Pereira, visitou o espaço.
Os trabalhos de recuperação terminam ainda este mês. Até Setembro, data de abertura, a Unidade de Arqueologia da UMinho muda-se para Real. Em declarações à RUM, a vereadora com o pelouro das obras municipais fala numa obra de “complexidade técnica significativa”. Lembrando que o equipamento sofreu, ao longo dos tempos, “uma série de alterações”, no momento de arranque das obras “estava num estado de ruína bastante avançado”. “O trabalho de requalificação de um equipamento desta natureza é, de facto, uma obra de relojoaria, muito lenta e muito complexa, mas estamos a ver a luz ao fundo do túnel e as obras ficarão concluídas até ao final deste mês”, confirma.
Com um investimento de cerca de 2,5 milhões de euros (850 mil euros ao abrigo do FEDER, ao qual se junta um investimento municipal superior a 1,5 milhões de euros), a reabilitação resulta de um protocolo de colaboração assinado entre o Município de Braga, a UMinho, a DRCN e a Paróquia de Real.
O projeto vai permitir a integração do edifício num circuito de visita integrada que contempla também o Mausoléu de S. Frutuoso e a Igreja de S. Jerónimo de Real. Além disso, prevê-se a criação de um projeto educativo. “Será entretanto realizada a produção de alguns conteúdos para completar o circuito de visita”, acrescenta.
Olga Pereira admite que o convento de São Francisco entrará assim no roteiro turístico de Braga. “Vai ser um espaço muito diferenciador que vai contar uma história muito importante da cidade. Estou certa que vai ser um ponto de atração, não apenas para estudantes, mas para aqueles que se interessem pela arqueologia”, resume.
Recorde-se que o Convento de São Francisco de Real é um projeto que agrega várias entidades, incluindo a Autarquia e a Universidade do Minho (UMinho), ao qual se juntou a então Direção Regional de Cultura Norte (DRCN) e a Paróquia de Real.