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Contas do Campo de Tiro de Braga voltam a “derrapar”
É um mais um capítulo na história do Campo de Tiro de Braga. Desta vez, com novo custo extra de 200 mil euros. “Foi mais uma surpresa que tivemos e que é referente ao contrato que tinha sido celebrado pelo executivo anterior”, disse Ricardo Rio, no final de mais uma reunião de câmara descentralizada que aconteceu, desta vez, na antiga junta de freguesia de S. Paio de Arcos.
De acordo o presidente da autarquia bracarense, “no contrato-promessa estava incluída uma cláusula de garantia e de compromisso da Câmara que, caso viesse a comprar uma outra parcela para o mesmo fim por um valor superior por metro quadrado, se disponibilizaria a pagar a diferença aos proprietários”. “O valor de aquisição da parcela destes requerentes e a verba mais alta paga noutras parcelas tem uma diferença de 1,5 para 5, ou seja, o município tem que pagar agora o diferencial que foi exigido pelos herdeiros e proprietários dessa parcela”, acrescentou.
Hugo Pires, do PS, questionou Ricardo Rio sobre a possibilidade da autarquia avançar com um recurso judicial que impeça este pagamento. O presidente da Câmara Municipal de Braga explicou que os serviços jurídicos do município já validaram a cláusula em questão que “tem toda a validade”. Carlos Almeida, da CDU, também lançou a hipótese de se avançar judicialmente para travar este pagamento de 200 mil euros e garante que este processo, que começou a ser negociado em 2009, foi “claramente mal gerido” desde o início.
Nova derrapagem orçamental a juntar aos 350 mil euros que já foram gastos pela autarquia à conta das terraplanagens que não estavam concluídas, ao contrário do que se pensava. De acordo com Ricardo Rio, feitas as contas, o projecto já ultrapassou a fasquia do milhão e 400 mil euros.
O Campo de Tiro de Braga deverá estar pronto até ao final do próximo mês de Junho.