Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
Consórcio quer mais turismo e empreendedorismo no Minho
Fomentar o turismo e o empreendedorismo no Minho são as bases da candidatura do Consórcio Minho Inovação ao programa de acção PROVERE. Recordo que, no ano passado, o Consórcio adquiriu um investimento de 13 milhões de euros para a região minhota.
Esta quarta-feira de manhã, as Comunidades Intermunicipais do Minho-Lima, Ave e Cávado, que compõem o Consórcio, estiveram reunidas em Guimarães. No final, José Maria Costa, presidente da câmara de Viana de Castelo revelou as linhas orientadoras da candidatura. “Com esta nova estratégia que estamos a preparar pretendemos desenvolver acções que se visem o aumento do investimento no nosso território e da visibilidade do Minho, a nível nacional e internacional”, explicou. “Queremos, ainda, dar mais espaço à inovação e ao conhecimento para que haja mais oportunidades de empreendedorismo e fixação de jovens nos nossos territórios”, acrescentou o autarca.
A coesão do território minhoto é outro dos objectivos da candidatura, de acordo com José Maria Costa. “Procuramos consolidar a vertente do turismo. Queremos dar sequência ao trabalho que já realizamos e, também, alargar o leque das ofertas na área do turismo mas também fixar projectos inovadores em territórios de baixa densidade”, explicou.
Já Francisco Calheiros, coordenador executivo do Consórcio Minho In, lembrou que o objectivo é promover o investimento privado. “São 24 municípios das 3 Comunidades Intermunicipais. Nesta nova fase do Minho IN, à qual vamos chamar Minho Inovação, haverá uma articulação forte com a Universidade do Minho, com a Universidade Católica e com os dois Institutos Politécnicos, de Viana do Castelo e do Cávado. O objectivo é que façam parte do consórcio. O PROVERE é dirigido para os privados, para a dinimização do território, para criar emprego”, explicou.
Ainda assim, o coordenador do Consórcio admitiu que “em sequência da crise que se viveu, houve muitos projectos que estiveram na calha ad initio e não se executaram. Tivemos, por isso, que apelar ao investimento público, ainda que este tenha funcionado sempre como apoio do investimento privado”, revelou.
Na última edição as Termas foram o foco do investimento, revelou Francisco Calheiros. “Foram apoiadas as Termas de Melgaço, Taipas, Vizela e Gerês. Em termos globais, as Termas foram o projecto âncora que amarrou um maior investimento”, revelou.