Conservatório Guimarães volta a reclamar novas instalações

A direcção do Conservatório de Guimarães voltou a reivindicar novas instalações à autarquia vimaranense. Apesar do Teatro Jordão estar “prometido” pelo executivo municipal a esta instituição que nasceu em 1903, o Conservatório, que tem quase mil alunos espalhados pelos vários ciclos de estudo, continua a pedir que o município garanta melhores condições à Academia de Música Valentim Moreira de Sá que, desde o início do mês, se passou a chamar Conservatório de Guimarães.

Armindo Cachada, presidente da direcção lembrou que “em 114 anos a Sociedade Musical de Guimarães nunca teve instalações próprias e definitivas”. O responsável admitiu que esse facto tem causado “grande transtorno e vários condicionamentos técnicos, logísticos, administrativos e financeiros que impedem a instituição de chegar mais longe”.

E, para Armindo Cachada, a solução do Teatro Jordão peca por tardia: “Temos uma promessa feita pela Câmara Municipal de irmos para o Teatro Jordão, mas na realidade continuamos sempre à espera”, frisou.

O vereador da cultura na cidade de Guimarães, José Bastos, afirmou que espera que “2018 seja o ano de ocupação efectiva do espaço”, lembrando que essa não é uma promessa que dependa exclusivamente do município.

“O concurso para a empreitada será lançado no primeiro trimestre de 2017”, confirmou o vereador que sublinhou que as “condições técnicas exigentes” pedidas pelo Conservatório de Guimarães “serão atendidas na sua totalidade” no novo espaço que será criado no Teatro Jordão.

O Conservatório de Guimarães comemora 25 anos desde que foi oficializada pelo Ministério da Educação.

Ao longo do ano terão uma série de concertos comemorativos da efeméride com a promessa que, em 2018, possam mudar-se, definitivamente, do Largo Condessa Juncal para o novo Teatro Jordão. Quando essa mudança acontecer, o director do conservatório, admite uma estrutura maior que possam congregar diversas áreas performativas, com destaque para a dança.