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Conselho Geral rejeita proposta que limitava poder de alunos
Esteve em cima da mesa, no Conselho Geral da Universidade do Minho, a possibilidade de os alunos verem
diminuida a sua voz no que toca à eleição do provedor do Estudante. A proposta, que foi rejeitada, significaria que, na prática, os estudantes deixariam de poder sugerir nomes para o cargo de Provedor do Estudante. Contaram-se 7 votos contra, 5 abstenções e 4 a favor.
À RUM, o presidente da Associação Académica da Uminho lembrou a importância do Provedor do Estudante para os alunos da academia minhota. Bruno Alcaide lamentou ainda o facto de um estudante, eleito para o Conselho Geral, não ter votado contra. “Os estudantes veriam diminuída a sua opinião na eleição do provedor, uma figura muito próxima dos estudantes, que garante a mediação entre os estudantes e a Universidade do Minho”, lembrou.
Para Bruno Alcaide nenhum dos estudantes da Universidade do Minho se revê na posição do aluno que se absteve da votação. “Na nossa lista há 3 elementos presentes no Conselho Geral. O estudante que se absteve pertence a outra lista. Mas há que perceber que, após o momento de eleições, não existem listas. Pensamos que devemos ter objectivos comuns: a defesa dos estudantes. Penso que nenhum dos alunos da Universidade do Minho se revê na posição deste colega”, criticou.
O presidente da Associação Académica da UM lembrou que, para além dos 3 estudantes, outros membros do Conselho Geral subscreveram a posição da AAUM. “É lamentável que um colega estudante se abstenha de uma questão que limitaria um direito que os estudantes têm na UM. Uma posição que têm desempenhado com grande competência ao longo do tempo”, lembrou.
O modo de eleição do Provedor do Estudante irá manter-se. A reunião do Conselho Geral serviu para a discutir os estatutos atuais da Universidade do Minho, tendo em conta a passagem a Fundação Pública.