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[con]centrºação quer assinalar património de Braga
É através da dança, da música e da expressão dramática que, no próximo dia 9 de Abril, Braga vai querer assinalar a revitalização do património arquitectónico, urbanístico e paisagístico da cidade. Será um evento que vai juntar cerca de 20 músicos e bailarinos num espaço onde a ausência de palco e a valorização do edificado ganham expressão e centralidade.
Este espectáculo é o resultado da terceira edição do projecto “[con]centrºação ” que pretende criar uma ligação entre o espectador e a criação artística. Gisela Faria, arquitecta responsável pela coordenação do projecto, explicou à RUM aquilo que define o mesmo e lembrou que um dos objectivos é “dar acção ao centro histórico”, ao mesmo tempo que se promove uma “valorização do património arquitectónico, urbanístico e paisagístico, enquanto portador de uma história”. A coordenadora assumiu que outro dos objectivos do evento é “promover um pólo de criação artística transdisciplinar que articule a arquitectura, dança, música, expressão dramática e artes digitais”.
Um evento com a particularidade de assumir a calçada como palco. “É uma relação muito próxima dos artistas com o público. O nosso palco é a cidade e o património. Esta relação acaba por atribuir um novo olhar da cidade”, explicou a arquitecta.
Um projecto que é apoiado pela Câmara Municipal de Braga. Lídia Dias, vereadora da cultura no município, destacou a interpretação dada a este espectáculo “que resulta de um projecto criado de raiz e que pretende potenciar novas leituras sobre sítios por onde passamos todos os dias”. A vereadora bracarense não tem dúvidas em afirmar que “o património e cidade saem enriquecidos com esta valorização”.
O espectáculo que se baseia no tema “Heterotopias”, acontece no âmbito das comemorações do dia nacional dos centros históricos. Em Braga, acontece a 9 de Abril às 21h no Largo de S. Paulo.
Este é um espectáculo que terá direção artística e instalação de Gisela Rebelo de Faria, coreografia de Joana Domingues, direção musical e interpretação de Nuno Aroso e composição e seleção musical de
Pedro Junqueira Maia.