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Comissão de Ética do BdP diz que Centeno “cumpriu deveres gerais de conduta”
A Comissão de Ética do Banco de Portugal considera que Mário Centeno cumpriu os deveres gerais de conduta e agiu com a reserva exigível, depois do governador ter sido proposto pelo atual primeiro-ministro para o substituir no cargo. Contudo, alerta que a polémica gerada pode trazer danos à imagem do regulador e recomenda empenho na salvaguarda da reputação da instituição.
No parecer divulgado hoje pelo BdP, assinado pelo presidente da Comissão de Ética, Rui Vilar, e pelos vogais Rui Leão Martinho e Adelaide Cavaleiro, pode ler-se que o “governador, no plano subjetivo, agiu com a reserva exigível” nas circunstâncias concretas do pedido do primeiro-ministro para considerar substituí-lo no cargo, “cumprindo os seus deveres gerais de conduta”.
Contudo, alerta que “no plano objetivo, os desenvolvimentos político-mediáticos subsequentes podem trazer danos à imagem do Banco”.
A Comissão de Ética recomenda ainda que “o governador, a Administração e o Banco no seu todo continuem empenhados na salvaguarda da imagem e reputação do Banco de Portugal”.
A Comissão de Ética do Banco de Portugal reuniu-se na segunda-feira depois de Mário Centeno ter sido proposto pelo atual primeiro-ministro para o substituir no cargo.
Conhecido o parecer, o Conselho de Administração do Banco de Portugal considerou que sempre estiveram reunidas as condições de independência do regulador bancário e dos seus órgãos para o exercício das suas competências.