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Comerciantes do casco urbano de Guimarães anunciam luta contra autarquia
Os comerciantes do Centro Histórico de Guimarães prometem lutar até às últimas consequências para impedir o corte permanente ao trânsito automóvel, anunciado pelo autarca Domingos Bragança para o ano de 2023.
Dos 189 pequenos empresários instalados nas principais ruas do casco urbano de Guimarães, 179 constam no abaixo-assinado que na passada sexta-feira deu entrada na Câmara Municipal.
Aos microfones da RUM, a presidente da Associação do Comércio Tradicional de Guimarães (ACTG), Cristina Faria, que decidiu fazer um abaixo-assinado nas ruas que vão ser cortadas ao trânsito e nas outras duas ruas que vão ser diretamente afetadas, explicou que no inquérito porta a porta recolheram 179 assinaturas contra, oito assinaturas a favor e dois comerciantes sem opinião o que “mostra as preocupações dos comerciantes”. “Todos temos consciência que cortar o trânsito equivale ao fecho de estabelecimentos”, avisa, garantindo que os vendedores não vão conseguir aguentar.
Num apelo à reflexão, a presidente da ACTG garante que os comerciantes “vão impedir este corte a todo o custo”. Os empresários apelam à criação de bolsas de estacionamento nas proximidades, serviços e lojas âncora.
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães pode até já ter garantido que vai encerrar a título definitivo o trânsito automóvel na Alameda de S. Dâmaso, Toural, Rua de Santo António, Rua da Rainha, Rua Egas Moniz, Largo Condessa do Juncal, Rua Gil Vicente e Rua Paio Galvão, mas, Cristina Faria também deixa uma garantia a Domingos Bragança: “Vamos todos manifestar-nos e mostrar que estamos bem contra isto. Iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para impedir o processo”, sublinha.