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Comerciantes de Braga “revoltados” e “inseguros”

Os comerciantes do centro histórico da cidade de Braga estão “revoltados” e “inseguros” com os sucessivos assaltos nocturnos que se têm verificado, sobretudo desde o mês de Setembro. A Associação Comercial de Braga já reuniu com a Câmara Municipal de Braga (CMB) e com a PSP. Os comerciantes exigem um reforço da vigilância tendo em conta o fenómeno negativo.

Rui Marques, director geral da ACB, explicou esta manhã que os assaltos se têm repetido “todos os dias, e na maior parte das vezes, mais do que uma loja por noite são assaltadas”. Entre os empresários “há um sentimento de insegurança muito grande e de que ninguém está a fazer nada pela segurança das pessoas e bens”. Rui Marques frisou que “há também uma onda de revolta junto dos empresários do centro de Braga que se deitam a pensar se naquela noite a sua loja será a assaltada”.

A ACB já pediu, “por várias vezes”, um reforço da PSP no centro histórico de Braga, assim como uma atitude da autarquia. Para Rui Marques, a resolução não é fácil e “para além do reforço policial, terão de ser trabalhadas as molduras penais para estes casos”. O director-geral da ACB alerta que “os delinquentes que fazem de forma tão constante e consecutiva este tipo de prática, não podem ter o benefício da dúvida e ficar em liberdade, porque no dia seguinte estarão novamente na rua” a repetir este tipo de crimes.

Os assaltos mais comuns ocorrem à procura do dinheiro em caixa, daí que a ACB apele aos donos dos estabelecimentos para que não deixem qualquer valor. No entanto, Rui Marques sublinhou que a presença da PSP tem, “obrigatoriamente”, de ser mais intensiva e volta a abrir-se a possibilidade de instalar câmeras de vigilância no centro histórico de Braga. “Era importante que houvesse mais meios da parte da PSP para poder combater estas situações, mas, provavelmente, vamos ter que no futuro equacionar outras formas de trabalhar. A ACB tem defendido a implementação de sistemas de vídeovigilância no centro da cidade”. Numa reunião recente com a autarquia e a PSP, o município terá apresentado o compromisso de “fazer um estudo sobre quanto possa custar e que passos terão de ser dados para se conseguir implementar um sistema desta natureza no centro de Braga”, contou Rui Marques que acredita que o sistema teria “um efeito dissuasor tremendo”.

Também Ricardo Rio se mostrou hoje preocupado com a situação. O autarca bracarense sublinhou que o município já solicitou o reforço de policiamento por parte da PSP. “Houve uma taxa de incidência de criminalidade absolutamente anormal desde Agosto para cá. A partir do momento em que fomos alertados pelos comerciantes, solicitamos a colaboração da PSP uma vez que a Polícia Municipal não funciona em horário nocturno, salvo em situações pontuais”.

O presidente do município afirmou ainda que vídeovigilância não é, neste caso, uma solução para o problema. “Não me parece, até pela tipologia de crimes que têm ocorrido, que a questão da vídeovigilância fosse a solução para este problema. Temos, acima de tudo, que garantir uma maior presença da polícia na rua, não só para dissuadir mas eventualmente apanhar os criminosos”.

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