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“Comboio Celta funciona mal e não é bonito”. CCDR-N e Galiza exigem investimento “urgente”

Os líderes regionais do Norte de Portugal e da Galiza exigiram, esta terça-feira, um investimento urgente no “obsoleto” comboio internacional Celta, que une o Porto a Vigo, considerando que o projeto futuro de alta velocidade não é desculpa para não se investir no presente.

“Recordamos que a atual ligação, o chamado comboio Celta, entre Porto e Vigo, se efetua em duas horas e meia, com material muito obsoleto e oferece condições de serviço que devem ser atualizadas com urgência enquanto a ligação do Eixo Atlântico [por alta velocidade] não se concretizar para tornar possível que tal viagem ocorra no tempo máximo de uma hora”, pode ler-se numa declaração conjunta assinada esta terça-feira em Valença entre a Xunta da Galiza e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

Os líderes da Galiza e do Norte de Portugal assinaram esta terça-feira uma declaração conjunta em defesa de um compromisso blindado para ter o comboio de alta velocidade em 2032, sem “nenhuma desculpa” para atrasos dos governos centrais.

Apesar de olhar já para o comboio de alta velocidade, para o presidente da CCDR-N, António Cunha, “o Celta é presente mas é um presente que também será futuro”, e “nos próximos oito anos a ligação do Porto à Galiza faz-se com o Celta e far-se-á com o Celta, e é importante que seja uma ligação muito melhor do que aquela que é hoje”.

No seu discurso, após a assinatura da declaração, o líder regional falou do comboio atual como um “elemento museológico mas nem sequer é bonito, que funciona mal, que funciona poucas vezes e que não serve a Eurorregião” Galiza – Norte de Portugal.

Questionado acerca da continuação do uso de comboios diesel numa linha já toda eletrificada, António Cunha respondeu que essa circunstância “não é razoável face ao investimento que se fez na eletrificação da linha”.

c/Lusa

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