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CMG recusa “divergências” com Vitória SC e vai “acelerar” cedência de terrenos
O presidente do Município de Guimarães recusa “divergências” com a presidência do Vitória SC em relação à localização da nova academia do clube. Na reunião do executivo desta segunda-feira, a extensão da academia do clube vimaranense voltou a ser assunto, por intermédio dos vereadores da oposição, depois das notícias mais recentes adiantarem que o Vitória SC estava a procurar terrenos em Fafe.
Ricardo Araújo começou por adiantar que reuniu com o presidente do Vitória SC e da Assembleia-Geral do clube, de modo a perceber as motivações para deslocar o projeto da nova academia do clube para o concelho vizinho. Para o social-democrata é “absolutamente prioritário e estratégico” que o Município de Guimarães crie as condições necessárias para a concretização deste investimento no território, visto que irá ajudar, na ótica do vereador, a criar emprego e melhores acessibilidades nesta zona da cidade.
Desta forma, o edil vimaranense convidou os vereadores da oposição a nomear um representante para integrar o grupo de trabalho liderado pela vereadora do Urbanismo, Ana Cotter, e que conta também com o vereador do Desporto, Nélson Felgueiras, de modo a reunir os contributos de todos.
Domingos Bragança fez questão de sublinhar que “nunca houve nenhuma divergência” entre a autarquia e o clube garantindo que há “convergência total” entre as partes. “Temos trabalhado no âmbito do PDM para que estes terrenos possam ser afetos para a instalação da academia do Vitória SC”, explica.
O autarca mostra-se assim interessado em que o processo seja “acelerado”.
O Município de Guimarães pretende ceder 15 hectares de terreno entre Silvares, Ponte e Fermentões, para a construção da nova academia do Vitória SC que passará a ser o cartel general da equipa sénior. Desta forma, a infraestrutura já existente ficará dedicada à formação. A RUM sabe que o clube da cidade berço tem preferência por permanecer no concelho de Guimarães.