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CMB quer impulsionar turismo rural e actividade agrícola

A autarquia bracarense formalizou ao final desta manhã os protocolos de colaboração das Acções Integradas para o Desenvolvimento Rural. O objectivo é promover a competitividade da atividade agrícola e florestal, bem como a dinamização turística daqueles locais e a reabilitação do património rural.

Com estes protocolos, assinados em parceria com a CAVAGRI – Cooperativa Agrícola do Alto Cavado e a ATHACA – Associação de Desenvolvimento das terras Altas do Homem, Cávado e Ave, a Câmara Municipal de Braga (CMB) vai reduzir em 80% a taxa municipal de urbanização para as instalações agrícolas e vai avançar com a redução em 50% das taxas de licenciamento para empreendimentos e unidades de turismo rural.

Para Miguel Bandeira, vereador bracarense com os pelouros do urbanismo e ordenamento do território, estes protocolos servem para “reforçar a coesão territorial e social” dessas áreas. “Estes protocolos pretendem potenciar a capacidade agrícola, florestal e pecuária no concelho de Braga, uma realidade que nem sempre é valorizada pelos bracarenses tendo em conta a importância e o peso da malha urbana”, disse.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2009, estavam recenseadas, em Braga, 1180 explorações agrícolas que representavam 15% das explorações existentes no Cávado. Ainda de acordo com o INE, em 2014, existiam em Braga 527 empresas relativas ao sector primário. Para Miguel Bandeira, estes dois protocolos vão “potenciar o turismo rural” e diversificar a oferta bracarense neste setor. “Estamos aqui a abrir a possibilidade de integrar mais candidatos que, neste momento, estão à margem dos apoios concedidos a nível nacional e europeu para este setor”, afirmou.

PDM com mudanças

Actualmente, nenhuma das freguesias do concelho de Braga compõe o mapa rural e agrícola do Estado português, algo que preocupa a autarquia bracarense. Assim sendo, Miguel Bandeira garantiu que a próxima revisão do Plano Director Municipal (PDM) vai alterar a designação de três zonas do concelho para que sejam abrangidas pelas chamadas “Unidades de Paisagem”: é o caso do Vale do Cávado, dos Sacromontes e todo o conjunto associado à Veiga de Penso “que abarca uma grande quantidade de terrenos agrícolas que são um potencial estratégico para as próximas gerações do concelho de Braga”, disse Miguel Bandeira.

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