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CMB propõe plano de salvaguarda para Ínsula das Carvalheiras
Na próxima segunda-feira, o pelouro do Património vai submeter à reunião de câmara de Braga um projecto de elaboração de um plano de salvaguarda para a Ínsula das Carvalheiras. A novidade foi adiantada pelo vereador responsável, Miguel Bandeira, na abertura do III Encontro Internacional de Educação Patrimonial que decorre em Braga entre os dias de hoje e amanhã.
No Museu D. Diogo de Sousa, Miguel Bandeira referiu que assim serão “ordenados”, “protegidos” e “potenciados os valores arqueológicos que ocupam o território de modo a adequar o crescimento urbano e a regeneração do edificado envolvente em função do valor que é preciso proteger e, ao mesmo tempo, desenvolver”.
De uma forma concreta, este plano vai permitir uma série de de medidas que irão proteger a Ínsula das Carvalheiras, em Braga. O vereador com o pelouro do Património explicou que será atribuída “outra prioridade de leitura e outros níveis de condicionamento relativamente ao que se possa vir a construir à volta”. Como exemplos, o também professor universitáiro indicou o número de pisos, metros quadrados ou tipologias de materiais. A mensagem central é a de que “o monumento passa a ser o centro gerador de toda a organização do espaço envolvente e não o contrário”.
O responsável do pelouro do património voltou a criticar as prioridades do executivo anterior nesta matéria. Miguel Bandeira lamentou que “um dos problemas urbanísticos no centro histórico de Braga foi o crescimento da cidade para o interior dos quarteirões porque sobrecarregou a cidade, densificou-a, retirou espaços de desafogo e de qualidade de vida”. Agora, o que se pretende é “potenciar” os espaços com vestígios arqueológicos até porque, defende, “o desenvolvimento do património é um dos elementos base também do desenvolvimento integral a todos os níveis”.