Menu

RUM Social

Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio

CMB abre novo concurso para assistentes operacionais

A Câmara Municipal de Braga vai lançar um novo concurso para assistentes operacionais no ensino básico. O anúncio foi feito, esta segunda-feira, em reunião do executivo municipal. O objectivo passa por manter os rácios nos estabelecimentos de ensino, uma vez que existem situações em que o valor é claramente inferior e coloca em causa a segurança dos estudantes. Para esta situação contribui a reforma de alguns profissionais assim como a mobilidade nas carreiras.


O presidente da autarquia bracarense sublinha que as vagas abertas “nunca deverão ultrapassar uma dezena”. No entanto existe a probabilidade de, no futuro, a Câmara Municipal recrutar mais assistentes. Ricardo Rio recorda que há dois anos foi lançado um “concurso para 14 assistentes e acabaram por contratar 120 colaboradores”. “Queremos ter este mecanismo de bolsa de recrutamento porque assim conseguimos, sem lançar um novo procedimento, ir buscar em função da selecção feita”, explica o edil. 


Ricardo Rio avança que este este é um “encargo muito grande para a autarquia”. Sublinhando também que apesar desta bolsa resultar na contratação de 5 a 10% dos colaboradores continua a fazer toda a diferença, pois “um a menos faz com que a escola esteja menos segura”. 


Quando questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de alargar a medida às escolas secundárias. O autarca esclarece que a autarquia não tem capacidade financeira para intervir no ensino secundário. Escolas como a Secundária de Maximinos e Dona Maria II têm demonstrado carências no que toca ao número de funcionários.


Oposição quer critérios mais claros e assistentes a cima dos rácios.

Apesar de ter votado favoravelmente o diploma, o PS  pede que ao contrário do que aconteceu em 2017 este novo concurso tenha critérios de selecção “específicos e claros”. Liliana Pereira frisa que na última edição várias assistentes questionaram o executivo devido à nota mínima que “inicialmente era 9,5 e posteriormente passou a ser de 14,25”. 

Outra sugestão feita pela vereadora está relacionada com as crianças com dificuldades educativas. A socialista alerta para a necessidades das mesmas serem “salvaguardadas”, no sentido de existir uma menor rotatividade dos profissionais. 


Já a CDU vê com bons olhos este novo concurso, caso sirva para aumentar os rácios de assistentes nas escolas. Carlos Almeida salienta a importância de quantificar os profissionais indisponíveis porque estão, por exemplo, em baixa médica. O comunista destaca o facto de, neste momento, escolas da cidade dos arcebispos verem as suas reprografias fechadas porque têm falta de assistentes operacionais. 

Partilhe esta notícia

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem