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CJPG quer tirar o trânsito do centro da cidade
A Coligação Juntos por Guimarães (CJPG) quer pedonalizar o centro histórico vimaranense. “Queremos criar condições para a revitalização do comércio da cidade e criar condições para a fixação da população no centro histórico sem qualquer intervenção de natureza estética”, disse, esta manhã, André Coelho Lima.
Em conferência de imprensa, o candidato a presidente de Câmara Municipal de Guimarães pela CJPG disse que este “primeiro grande projecto de utilidade pública” definido pela sua equipa pretende retirar a circulação automóvel das Ruas Paio Galvão, Santo António e do Largo do Toural.
Para tal, está prevista a criação de dois parques de estacionamento subterrâneos no Largo da República, mais conhecido por Campo da Feira e com capacidade para 300 lugares, e no Largo do Toural, com capacidade para 500 lugares, enquanto a circulação automóvel passará a ser subterrânea entre o cruzamento da Avenida Conde de Margaride e a Rua Paio Galvão até ao início da Alameda São Dâmaso (com excepção para os moradores e para os veículos de cargas e descargas).
André Coelho Lima voltou a reafirmar que este projecto “não pretende mexer no Toural que as pessoas conhecem”. “Queremos criar condições favoráveis ao comércio local e à fixação da população no centro da cidade”, acrescentou.
Esta intervenção propõe ainda a pedonalização de toda a zona superior da Alameda São Dâmaso e da zona em frente ao Campo da Feira, deslocando o trânsito apenas para as traseiras da Igreja de São Gualter. André Coelho Lima garantiu que, na primeira fase, são garantidos os dois parques de estacionamento e que só depois é feita a pedonalização das Ruas de São Paio, Santo António e do Largo do Toural.
Aos jornalistas, o candidato à presidência da câmara municipal de Guimarães garantiu que será “estacionamento de proximidade”, ao contrário do proposto com a construção do parque de estacionamento na Rua de Camões. “O Parque de Camões não é a solução que o centro da cidade precisa. É uma solução demasiado distante para as necessidades dos vimaranenses”, disse.
A obra está orçada entre os 12 e os 13 milhões de euros e o modelo de concessão destes dois espaços ainda não está definido e, segundo a CJPG, o valor até pode ser suportado na totalidade por uma empresa privada caso se avance para esse tipo de gestão . De acordo com André Coelho Lima, o projecto não está fechado e todos os vimaranenses poderão sugerir novas ideias.