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CIM Ave quer empreender, qualificar e internacionalizar
Os oito municípios da CIM do Ave vão trabalhar em conjunto nas áreas do empreendedorismo, qualificação e internacionalização. Foram aprovadas três candidaturas da Comunidade Intermunicipal do Ave ao abrigo do programa Sistemas de Apoio a Acções Colectivas, no âmbito do Norte 2020. A CIM do Ave é constituída por Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela.
Os três projectos começaram a ser implementados este mês e serão concluídos no final de 2018, tendo, no total, o valor de 700 mil euros. Há três áreas de actuação: cultura, criação e moda; sistemas agroalimentares e ambientais e, por último, capital simbólico e teconlogias de serviços de turismo.
Em parceria com vários agentes da região, como a Universidade do Minho, o Citeve, a Sol do Ave, a Adrave, o Cedrac e a TecMinho, foram encontradas áreas tranversais aos oito municípios, explicou, esta quarta-feira, Ricardo Costa, vereador com a pasta das finanças em Guimarães. “Não foi fácil encontrar âmbitos de actuacção que sejam transversais a oito municípios tão diferentes”, admitiu.
Em traços gerais, o montate total será distribuído pelas três áreas de forma distinta. Cerca de 300 mil euros serão investidos na área do empreendedorismo, na área da qualificação constam igualmente cerca de 300 mil euros. Os restantes 100 mil euros serão investidos na internacionalização.
As áreas seleccionadas de intervenção “já são exploradas no território” e o objectivo é captar investidores e potenciar as empresas, disse Augusto Lima, da CITEVE, uma das parceiras nos projectos. “Queremos ideias que possam trazer diferenciação e valor acrescentado àquilo que já existe no território”, referiu. Além disso, pretende-se “qualificar”. “Apelo às empresas, porque aqui que têm uma oportunidade de qualificarem as suas dinâmicas e organizações”, garantiu.
No que toca aos três projectos, Ricardo Costa explicou que, na área do empreendedorismo, pretende-se captar 40 novas ideias de negócio, envolver 15 empresas, 15 empresários e business angels enquanto investidores. Além disso, pretende-se “envolver mentores e fazer uma espécie de coaching em processos de aceleração no acompanhamento de empresas”, referiu.
Assim, prevê-se a criação de um programa avançado de capacitação de empeendedores e aceleração de ideias, com 1000 participantes nas duas edições do “IN.AVE Business Summit”, com o objectivo de criação de 15 novas empresas, 15 novos empregos, com cinco investidores envolvidos na criação das empresas.
No que toca à qualificação, o responsável da autarquia vimaranense explicou que o objectivo é “identificar três empresas por cada município, percebendo quais os factores de sucesso e criar um «manual de boas práticas» para disponibilizar a empresas ou que estão a surgir ou que ainda não estejam no caminho certo”, explicou.
Além disso, pretende-se “capacitar empresas que precisem de formação no âmbito dos recursos humanos, inovação do produto ou serviço, contribuindo para o aumento do nível de produtividade das Pequenas e Médias Empresas da região do Ave”, explicou.
Na internacionalização, trata-se de um processo “mais vago” onde se irá tentar perceber “que nichos de mercado existem para as empresas nos domínicios referidos, quem são os clientes, quais os canais de distribuição, de forma a que as empresas cometam o mínimo de erros possível”, referiu Ricardo Costa.
Os projectos serão implementados em oito municípios bem distintos, explicou o secretário executivo intermunicipal, Gabriel Pontes. “Guimarães e Vila Nova de Famalicão são dois municípios de alta densidade, que muito contribuem para o desenvolvimento da região, sendo que Famalicão é o terceiro município mais exportador do país e Guimarães o quinto. Vizela é um município considerado em transição, sendo pequeno, mas também de alta densidade. Fafe também está em transição”, explicou. “Esta diferença proporciona uma grande diversidade e é uma boa oportundiade para a promoção do território”, garantiu.