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Cidades inteligentes debatidas em Braga

Já decorre em Braga a segunda edição do FICIS – Fórum Internacional das Comunidades Inteligentes e Sustentáveis.

Com o foco virado para as cidades inteligentes e para o futuro das mesmas, deu-se início, na manhã desta terça-feira, a um encontro de pensadores das cidades no século XXI. A este momento juntaram-se dezenas de representantes da indústria que podem ter um papel decisivo no desenvolver do conceito de cidade. Na cerimónia de abertura foi assumido que este século será “o século das cidades” e que o mesmo tenderá a ficar marcado pela evolução das cidades e pelo que estas vão contribuir para o desenvolvimento dos países em que se inserem. Ana Fragata, directora do FICIS, lembrou que a “mobilidade, o ambiente e a governança” serão as temáticas importantes ao longo dos dois dias de trabalhos. “São estes os domínios mais relevantes, uma vez que as metas associadas são colectiva e amplamente partilhadas”, explicou a responsável que destacou a importância da tecnologia num novo paradigma de cidade: “É essencial que as soluções tecnológicas implementadas gerem impactos positivos significativos. A façanha tecnológica não consegue levar, só por si, aos resultados pretendidos, mas é induzida pelos circuitos de decisão existentes.”

Presente na abertura deste FICIS esteve José Mendes, secretário de estado adjunto e do ambiente que enalteceu o papel da mobilidade eléctrica nos próximos cinco anos: “Acreditamos que nos próximos cinco anos vamos assistir e participar numa revolução industrial da mobilidade. As políticas europeias e nacionais têm tido como propósito promover a mobilidade individual mais flexível e mais amiga do ambiente. A mobilidade eléctrica, seja através do carro, bicicleta ou transporte público, é importante neste processo de transformação”. Sobre este aspecto, José Mendes referiu-se à rede ciclável, notando que para o crescimento da utilização da bicicleta “não é apenas necessário investir em infra-estruturas”, recordando que a base tem de ser construída “a partir dos jovens”.

O governante sublinhou ainda que os próximos tempos, no que respeita ao cumprimento das metas ambientais vão ser “difíceis, mas ao mesmo tempo desafiantes”. No seu discurso, José Mendes enalteceu os três pontos que considerou fulcrais para o pensamento de uma cidade inteligente: “A importância na sociedade das cidades, a descarbonização e a interligação entre o físico e o digital”.

Já Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, lembrou que o factor de desenvolvimento das cidades deve passar, obrigatoriamente, pelos cidadãos. “Os cidadãos devem reconhecer a necessidade deste upgrade e reconheçam os benefícios que este representa para as suas vidas”, referiu o autarca.

Ricardo Rio frisou ainda que “não se pode pensar que estamos a trabalhar com megaprojectos, com iniciativas extremamente ambiciosas cuja implementação é inviável num futuro próximo”.

O edil lembra que “estas iniciativas devem ser construídas passo a passo, com pequenos resultados que possam permitir aos cidadãos percepcionar os ganhos desta comunidade inteligente”.

Até ao final desta quarta-feira, “Sustentabilidade e Ambiente”, Utopia: Escala Humana da cidade”, “Inteligência nas cidades”, “Mobilidade Sustentável” e “Regeneração urbana” são os temas em discussão. 

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