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CGTP reúne centenas de pessoas em Guimarães
Aumento do salário mínimo nacional para 650 euros, 35 horas de trabalho para todos, fim da precariedade e a contratação colectiva são algumas das reivindicações ouvidas durante as comemorações do dia 1 de Maio. A acção de luta da CGTP, no Largo do Toural, em Guimarães, acontece à imagem da realizada no dia 25 de Abril, uma vez que, um pouco por todo o país, trabalhadores e membros das uniões sindicais saíram à rua para dar voz à contestação.
Volvidos 132 anos do massacre de Chicago, nos Estados Unidos, que esteve na origem do Dia do Trabalhador, operários do distrito de Braga, entre eles professores e polícias da PSP, reivindicam a valorização da classe e o fim da precariedade. Sob o lema “Lutar pelos direitos, valorizar os trabalhadores”, as manifestações, concentrações, convívios e iniciativas culturais, desportivas e lúdicas decorreram em várias cidades do país.
Na frente da comemoração organizada em Guimarães esteve Joaquim Daniel, coordenador da União de Sindicatos de Braga. Antes de iniciar a marcha pela cidade, explica que a presença no Largo do Toural serve, essencialmente, para exigir o aumento do salário mínimo para 650 euros já a partir de 1 de Janeiro de 2019. O aumento do salário mínimo já havia sido solicitado pelo secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, em Abril último. O primeiro-ministro, António Costa assegurou esse aumento, mas não especificou qual seria o valor acrescido.
Joaquim Daniel anunciou ainda que para 9 de Junho está agendada uma grande manifestação nacional, em Lisboa, como forma de exigir a valorização do trabalho e dos trabalhadores. “Queremos que o Governo ouça as nossas reivindicações. Queremos a reposição de direitos e de rendimentos. Foram feitas alterações gravosas das normas do código de trabalho que não podemos aceitar”, explica.