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CDU pede “vontade política” para avançar com passe intermodal no distrito
A CDU não compreende como ainda está por implementar um passe intermodal no distrito de Braga. A medida voltou a ser defendida, esta terça-feira, depois de uma reunião com o secretário executivo da Comunidade Intermunicipal do Cávado, Rafael Amorim.
As assembleias municipais de Braga, Vila Nova de Famalicão, Fafe e Guimarães aprovaram, por proposta da força política de esquerda, uma resolução a pedir a criação de um passe intermodal que possibiliete a utilização comum dos transportes públicos nas comunidades do Cávado e do Ave e da Área Metropolitana do Porto.
A cabeça de lista pelo círculo eleitoral bracarense, Sandra Cardoso, lamenta que “nem a CP nem a tutela respondam aos e-mails”, parecendo que “não quer assumir” esse compromisso. “Seria uma mais valia, como já acontece nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa”, vinca, explicando que a população do distrito sai “prejudicada”, visto que tem de utilizar dois passes.
De acordo com João Baptista, membro da Assembleia Intermunicipal do Cávado e 13º na lista da CDU pelo distrito de Braga, o primeiro passo seria integrar “os transportes urbanos rodoviários dos diferentes concelhos”, articulando, posteriormente, com a ferrovia. Havendo “um bom relacionamento entre a mobilidade do Cávado e do Ave”, assinala, “falta vontade política para criar um passe único e intermodal, que permita chegar, por exemplo, de Vila Verde a Guimarães”.
A atribuição de apoios por parte do Estado merece também críticas da CDU. Sandra Cardoso considera que, em matéria de transportes, a região do Cávado tem sido “negligenciada”, já que as verbas atribuídas são “manifestamente insuficientes”.