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CDU/Braga denuncia “clima de medo” em empresas municipais

O candidato da CDU em Braga quer pôr fim ao que considera serem “comportamentos de autoritarismo e perseguição aos trabalhadores da Câmara”, aos falsos recibos verdes e ao abuso dos Contratos Empregos Inserção no universo municipal. Neste terceiro dia de campanha, Carlos Almeida esteve junto dos trabalhadores dos Transportes Urbanos de Braga e da AGERE.


Em véspera de greve de 24 horas dos funcionários da autarquia, Carlos Almeida garantiu que as reivindicações vão além da aplicação das 35 horas para todos. “Viemos perceber as condições em que estes milhares de trabalhadores que têm vindo a exercer a sua profissão neste mandato. Aquilo que percebemos é que o clima de medo, chantagem e repressão tem assumido uma repercussão absolutamente inaceitável, que precisamos de denunciar e pôr termo a 1 de Outubro”, começou por explicar o candidato.

Carlos Almeida fala num clima de medo que reflecte uma estratégia clara das empresas municipais com vínculo privado. ” É inademissível que na AGERE e na TUB esteja a ser imposta uma política de empurrar os trabalhadores que estão cedidos a esses empresas pelo município para fora das empresas municipais, chantageando-os, colocando-os sem trabalho, assediando estes trabalhadores de forma a que cheguem a um ponto em que não tem mais condições para exercer as suas funções e se vejam obrigados a regressar ao município depois de anos e anos ao serviço dessas empresas municipais”, criticou.


Para Carlos Almeida, “a estratégia é uma e é muito clara: esvaziar de facto estas empresas do serviço público, correr com os trabalhadores em serviços público ligados ao município para recorrer a contratação externa de serviços e contratar pessoal com contrato individual de trabalho, sem direitos, com salários mais baixos”.

O candidato da coligação lamenta que o executivo de Ricardo Rio tenha mantido a situação dos trabalhadores municipais nos últimos 4 anos “Isto tem sido feito pelas administrações das empresas municipais com a total conivência do presidente da câmara e da sua maioria porque tem conhecimento destas situações, eu próprio denunciei isto em reunião de câmara, e até hoje nada tem feito para reverter estas situações”, frisou.


Acabar com a precariedade no universo municipal é outro dos objectivos do candidato da CDU. Carlos Almeida lembrou que há trabalhadores  “há varios anos com funções permanentes, em regime de recibos verdes”. “Fazem-nos chegar essas situações, mas sempre com muito medo”, referiu. Colocar um ponto final no alegado “abuso” dos Contratos Empregos Inserção no universo municipal é outro dos objectivos, sendo que, de acordo com candidato, estarão 150 trabalhadores nesta situação.

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