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CCVF celebra 11 anos “à espera de melhores dias”

O Centro Cultural Vila Flor (CCVF) celebra, este mês, o seu 11º aniversário. Onze anos de actividade cultural em Guimarães vão merecer um concerto, duas peças peças teatrais e um espectáculo de dança. Esta sexta-feira, 17 de Setembro, é dia de The Tiger Lilles com o espectáculo “Madame Piáf”. Mais tarde, a 24, há dança com o espectáculo “A festa (da insignificância)”, de Paulo Ribeiro.  O último espectáculo do mês, a dia 30, chama-se “Força Humana” e é uma estreia absoluta do projecto de António Fonseca e José Neves.  

Além de ser altura de festejos, o aniversário é também tempo de balanços. No caso do CCVF, o balanço é “inacabado”. Foi pelo menos isso que disse à RUM Frederico Queiroz, presidente da direcção da Oficina, que gere o CCVF.

“Num balanço em construção, concluímos que mantivemos uma dedicação profunda à cultura e ao serviço público de qualidade. Este sempre foi o princípio do CCVF: fazer uma aposta numa programação que cumprisse os critérios da excelência, trabalhando em sinergia com outros agentes culturais (locais, nacionais e, pontualmente, estrangeiros)”, disse.


Mas será possível fazê-lo? Quatro anos depois de ser Capital Europeia da Cultura, Guimarães é a única cidade portuguesa, das três que ostentaram o título, a não receber apoios estatais. A Casa da Música do Porto recebe 10 milhões de euros e o Centro Cultural de Belém recebe 16 milhões e meio, ambas anualmente. Guimarães não faz parte.

O Centro Cultural Vila Flor não é indiferente às diferenças de tratamento. Frederico Queiroz admite que a Capital “foi um marco”, mas “os tempos são outros”. “Há o antes, o durante e o pós Capital. Temos sentido dificuldades e isso é público. Neste momento, a situação está mais pacífica”, disse. 


O responsável do CCVF diz que “tem noção” da sua escala e dimensão e, daí, a planificação ser “muito coerente” e “rigorosa”. “A preocupação é nunca afectar a linha seguida ao longo destes anos”, disse.


A Oficina aguarda por melhores dias, tendo feito “vôos limitados”. “Dentro do que é possível, conseguimos a afirmação que pretendemos. Tendo consciência dos vôos, que são limitados, vamos cumprindo e sendo fieis àquilo que norteou os princípios deste Centro Cultural”.


Guimarães Jazz, Manta, GUIdance e Festivais Gil Vicente são alguns dos momentos âncora do CCVF. As limitações financeiras poderão ter algum impacto na sua programação, de acordo com Frederico Queiroz. “No desenho de qualquer nova temporada, esses «momentos marcantes» mantêm-se e não queremos, de forma alguma, que sejam afectados. Nos últimos anos, têm seguido a sua linha e tem sido priveligiados na programação. Vamos sentido dificuldades, sempre controlando, sempre gerindo e «nunca dando o passo maior do que a perna»”.

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