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Casa do Encontro transforma vida de catorze utentes da Bragahabit
Há quem veja a Casa do Encontro como um “prémio de lotaria”. É o caso de Abílio Proença que desde outubro de 2023 é um dos catorze residentes na residência partilhada da Bragahabit, no centro da cidade.
Aos microfones da RUM confessa que antes de se inscrever na Bragahabit encontrava-se “numa situação muito difícil”, mas “tudo mudou”.
“Vivia numa casa arrendada, tive que sair e vi-me numa situação muito difícil. Tive a sorte de um amigo me acolher, mas numas condições muito precárias. Dormia numa sala, num colchão, às vezes nem tinha banho”, recorda. É também por essa razão que confessa que o contacto com a Bragahabit “foi um acontecimento importante na vida”. “Como se costuma dizer, saiu-me a lotaria”, atira entre sorrisos. “Logicamente comecei a ter mais entusiasmo na vida, mais vontade de trabalhar e sinto-me lá bem”, confessa.
Nazira Zeytulayeva é outra das residentes na Casa do Encontro. Oriunda da Crimeia, de onde saiu há vinte anos à procura de uma vida melhor em Portugal, está agora aposentada e sem rendimentos suficientes para alugar uma casa sozinha, ou regressar. Assume que aqui tem as condições necessárias para viver dignamente e em segurança. “Gosto da Casa do Encontro, tem todas as condições, um quarto próprio, casa-de-banho, lavandaria, espaço para fazer churrasco. É positivo. As pessoas são boas, cada uma com o seu feitio, mas todos nos respeitamos”, completa.
As histórias de Nazira e Abílio podem ser escutadas na íntegra em podcast