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Casa da Memória será inaugurada a 19 de Março

A Casa da Memória vai ser inaugurada no dia 19 de Março de 2016. O espaço cultural vimaranense será gerido por José Nobre, o actual director do departamento de Cultura, Turismo e Juventude na Câmara Municipal.

Foi sugerido ao presidente do município que a inauguração se realizasse no dia 13 de Dezembro, dia em que se celebra a elevação do centro histórico de Guimarães a património Mundial da UNESCO. Ainda assim, Domingos Bragança preferiu adiar a abertura. “Quero que, nesse dia, tudo esteja com a qualidade excepcional e que abra com todos os conteúdos disponíveis. Queremos que quem nos visite a partir dessa data, saiba que, afinal, Guimarães tem uma excepcional Casa da Memória. Uma semana antes da Páscoa, no ciclo de renascimento e da Primavera”, justificou o autarca.


O edifício da Casa da Memória ficou concluído em 2012, ano em que Guimarães foi Capital Europeia da Cultura. A inauguração acontecerá quase 4 anos depois. Domingos Bragança fala num processo “difícil”. “A Casa da Memória não quer ser uma casa qualquer. Se fosse uma casa qualquer, já tínhamos aberto há dois anos. É um espaço onde nos lembramos de Guimarães e a partir de Guimarães”, afirmou.


Recorde-se que o anterior director executivo da Casa da Memória, César Machado, se demitiu na passada semana. Domingos Bragança assegurou que a decisão “não atrasou a abertura do espaço”. 

Na apresentação desta terça-feira estiveram também presentes Joana Fernandes e Eduardo Brito , que nos últimos meses prepararam o projecto do espaço cultural. 

A Casa da Memória terá três valências. “Uma área expositiva que se dividirá: uma parte dedicada às pessoas e outra dedicada ao território. Existirá ainda uma área dedicada às exposições temporárias – centrada no fenómeno da memória. Haverá ainda o Repositório, onde a Casa da  Memória se cumpre como lugar de abrigo da informação e onde se gera novo conhecimento. Exisitirá ainda uma valência imaterial de mediação e interpretação, no desenvolvimento de um programa permanente de estratégias de exploração da própria exposição e na programação de iniciativas regulares”, revelou Joana Fernandes.


Já Eduardo Brito afirmou que a  programação da Casa da Memória incidirá sobre as histórias de Guimarães e dos vimaranenses, e que respeitará os espaços já existentes em Guimarães como a Sociedade Martins Sarmento, a Biblioteca Municipal Raúl Brandão, o Museu de Alberto Sampaio e ainda o Arquivo Municipal de Guimarães. “Este foi um projecto que partiu de três questões: “O que é uma Casa da Memória? Para que serve? Porquê uma casa da Memória em Guimarães?” Vamos ter três eixos onde as memórias de Guimarães andam à solta e se faz uma proposta de organização. Lembramos da memória a partir de Guimarães, usando a cidade como actriz principal”.

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